30 de maio de 2010

QUANTO GANHA UMA DANÇARINA DO VENTR EM DUBAI SHEIK Belly dancers em Dubai ??i

QUANTO GANHA UMA DANÇARINA DO VENTRE EM DUBAI ??


Prezado sheik: Prezado sheik:

Estou muito preocupado pois uma de minhas filhas é dançarina (dança do ventre)e se inscreveu num site que contrata belly dancers brasileiras para trabalhar nos Emirados Árabes, ganhando 2600 dólares. Ela está cheia de sonhos, "investindo" quase tudo que ganha em seu trabalho para cumprir as exigências deles.
Por favor, como é a vida aí para essas meninas? É seguro?.
Agradeço tudo o que puder me dizer.
Parabéns pelo BLOG!
Abraços.

1) Como é a vida das dançarinas de dança-do-ventre aqui?

Olha só, há mais brasileiras dançarinas-do-ventre por aqui. O mercado de trabalho nesta área é profissional e funciona mais ou menos assim: em geral, as garotas fecham um contrato com um hotel ou resort por um perído de 3 a 6 meses, e recebem passagem aérea e acomodação. Há garotas que fecham contrato para dançar nos acampamentos turísticos do deserto.

Como assim acampamento no deserto? Funciona assim: há diversas operadoras de passeios de 4x4 pelo deserto. Praticamente todos eles terminam nestes acampamentos turísticos, na verdade uma construção semelhante a uma fazenda de criação de camelos onde o turista pode realizar passeios de camelo, andar de quadriciclo, escorregar nas dunas, tomar café ou chá árabe, comer tâmaras, fumar xixa, tirar fotos com roupas típicas... tudo isso termina com um portentoso jantar animado por apresentações de dança-do-ventre.

Ufa. Espero que tenha entendido. Vamos ao próximo tópico.

2) O salário é bom? Se o caso acima é o de sua filha - passagem aérea e acomodação inclusas - estamos falando de um salário de 10 mil dirhams limpinhos e dobradinhos no bolso de sua filha dançarina. É um bom salário, levando em conta que a maior despesa para o residente em Dubai é o aluguel.

3) É seguro? Caro Anônimo, é como eu já disse no post anterior: se a sua filha seguir as recomendações que ali deixei, ela evitará os problemas mais sérios. Se ela já trabalha no Brasil como dançarina-do-ventre, certamente já está habituada a lidar com o assédio masculino e tirará de letra. Dubai é a cidade mais aberta do mundo árabe, mas ainda tem muito homem que não sabe respeitar mulher... enfim, a maldade está nos corações, e não na cidade em si.

Ah, e sua filha chegar sozinha, outra dica de ouro é: tentar se embrenhar na comunidade de brasileiros aqui. Conhecer um grupo que fala a sua língua ajuda bastante na adaptação, principalmente no início, quando o encanto inicial cai por terra (e olha que cai rapidinho).

Dubai - como muitos outros lugares - é como um maracujá: é preciso saber degustá-la. Os afoitos (todos nós) mordem a fruta; ficam com um gosto azedo amarrado na boca e falam pra todo mundo que é a pior fruta que já comeram. Mas quem lê a receita em um dia de sol e brisa fresca, abre a fruta, raspa a poupa com uma colher, mistura leite condensado e aguardente, gelo, bate o pilão, hmmm... apologias politicamente incorretas à parte, esse sujeito terá uma impressão completamente distinta da fruta.

É isso aí,

Beijos azedos do Sheik,
sabor maracujá.

Mulheres no Harém alimentando A VAIDADE DO SULTÃO.E CONVIDADOS.


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Mulheres no Harém alimentando pombos
Jean-Léon Gérôme
Não era uma orgia maluca como alguns pensam. Pelo contrário, a coisa era tão organizada que tinha até escala para escolher a mulher que passaria a noite com o dono do harém.
Havia também uma hierarquia, dividindo a mulherada em escravas, amantes e esposas oficiais.
Hoje em dia, apesar de um certo tabu sobre o tema, ainda funcionam esquemas semelhantes a haréns em regiões mais conservadoras de países árabes.
Nada, porém, que se compare ao que rolou no palácio Topkapi entre os séculos 16 e 17.
Situado na atual cidade de Istambul, na Turquia, o palácio, que era sede do Império Otomano, abrigou o mais famoso harém do mundo, que chegou a contar com até mil mulheres.
A maior parte delas chegava lá como prisioneiras de guerra, escravas comercializadas e até como presentes de outros líderes ao poderoso sultão otomano.
Atualmente, as centenas de aposentos desse harém histórico estão abertos para visitação.

Entenda como a coisa toda funcionava:
Casa da sogra
A mulher mais poderosa do harém não era nenhuma esposa, nem odalisca, e sim a mãe do sultão
As outras
Elas despertavam menos atenção que a esposa "favorita", mas outras três mulheres também ganhavam o direito de ser esposas do sultão.
Esse status garantia luxos como quartos e eunucos particulares para cada uma delas.
Os irmãos
Como podiam estar de olho no trono, os irmãos do sultão moravam em um aposento isolado, com vista para o harém, mas sem acesso ao mulherio.
Por outro lado, alguns convidados do sultão podiam receber a honraria de ganhar uma odalisca de presente.
Primeiro emprego
As odaliscas ocupavam o cargo hierarquicamente mais baixo entre as mulheres do sultão e tinham também que fazer os serviços domésticos, como cuidar da limpeza.
As que mais se destacavam podiam ser "promovidas" a amantes ou concubinas.
Amantes oficiais
As concubinas eram as mais belas e educadas escravas, que cantavam e dançavam para o sultão.
Em geral, tinham direito a só uma noite de amor com ele. Mas, se engravidassem, viravam amantes regulares - por supostamente serem mais férteis para gerar herdeiros.
Os eunucos
Para evitar que uma mulher tivesse um filho que não fosse do sultão, os funcionários do palácio eram castrados.
Havia tanto eunucos negros como brancos. Estes, normalmente capturados na Europa, assumiam funções administrativas.
Perda total
Os eunucos negros eram escravos africanos que cuidavam da segurança das mulheres.
O convívio próximo a elas custava-lhes a retirada não só dos testículos mas também do pênis.
Era o chefe dos eunucos negros quem conduzia as amantes para os aposentos do sultão.
O Sultão
Durante o dia, preocupado em liderar o império, o sultão quase não tinha contato com a mulherada toda que havia à sua disposição.
Sexo mesmo só nas noites de amor e com uma mulher de cada vez - nada de chamar várias odaliscas para uma farra.
Chefe de família
A verdadeira dona do pedaço era a mãe do sultão. Além de participar da administração do palácio como conselheira, ela selecionava as candidatas a ingressar no harém e escolhia as garotas que teriam direito a uma noite de amor com seu filho, na suíte imperial.
A favorita
Entre as esposas oficiais, havia a "favorita", que era a segunda mulher mais poderosa do harém.

Seu grande sonho era ver o filho assumir o trono quando o sultão morresse. Mas sempre havia o risco de o sultão indicar como herdeiro um filho com outra esposa.
Tiago Jokura
Fonte: www.nautilus.com.br

O interesse nos nossos índios é muito estranho OU ESTOU ENGANADO???350 ONGS ESTRANGEIRAS INSTALADAS NO AM;


http://www.thebest.blog.br/o-interesse-nos-nossos-indios-e-muito-estranho/
O interesse nos nossos índios é muito estranho
Recebi um e-mail, que me fez pensar e refletir sobre um assunto que pouco analisamos, mas que é de uma característica interessante e mutio estranha. Veja os dados ABAIXO; *
Há mais ONGs( 350)ONGS estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres.
Nossas ONGs tem muito apoio internacional, em todos os níveis, e é importante ressaltar que essa ajuda é de suma importância para todas elas, principalmente as que se encontram em comunidades carentes. Porém esse interesse por nossos índios é muito estranho, porque temos poucas tribos que ainda sobrevivem na amazônia, e principalmente pela preferência da ajuda ser maior para as tribos que se encontram mais na área de mata e menor para as periféricas.
Todos nós sabemos que a Amazônia é uma área rica e inexplorada e acreditamos que ela, ainda, tenha muitas riquezas como ouro, rubis, petróleo, manganês, ferro e a sua biodiversidade (que pode render muito aos laboratórios do mundo inteiro depois de pesquisada e explorada).
O Brasill não explora, a amazônia, de forma adequada e sustentavél afim de conhecer suas riquezas naturais, sem afetar o meio ambiente, porém está deixando que ela seja deteriorada e exterminada pelas madeireiras clandestinas e por pessoas aventureiras que entram mata a dentro em busca de riquezas.
Seriam essas riquezas naturais a busca real de todas essas ONGs indiginistas ou seriam mais aventureiros internacionais em busca de um tesouro perdido? Porque não vejo nenhuma explicação para tanta preocupação com nosso índios? E a pergunta que não quer calar: Qual o preço real dessa ajuda?
Me ajudem a entender.
Comentem por favor será que estõa invadindo nossa amazônia??

29 de maio de 2010

Um homem Inteligente Falando das Mulheres


Um homem Inteligente Falando das Mulheres


O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:


Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.


Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.


Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.


Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.


Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.


Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.


Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.


Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. PARABENS A TODOS OS HOMENS ,QUE APRECIAM E SABEM DAR VALOR A MULHER..

E DESDE JÁ UM FORTE ABRAÇO Á TODOS.

ROBERTOPADOKA.

26 de maio de 2010

PM suspeito de matar quatro por engano! ! ! !????


PM suspeito de matar quatro por engano
http://www.agora.uol.com.br/policia/ult10104u736075.shtml


Quarta-feira, 26 de maio de 2010




17/05/2010
PM suspeito de matar quatro por engano
Folha de S.Paulo
Investigações do DHPP (departamento de homicídios), da Polícia Civil de SP, apontam que uma chacina com quatro mortos na noite de 22 de março deste ano, no bairro Socorro (zona sul de SP), foi um atentado cometido "por engano" por um PM que buscava vingança.
O DHPP descobriu que o PM Clóvis Silva Alves, 39, é o suspeito do ataque a tiros contra Luciano de Jesus Machado, 21, Raphael Alves da Silva, Sidney de Oliveira, 34, e Thiago de Jesus Silva Pessoa, 21.
Uma das vítimas foi confundida com um ladrão que, na tarde daquele dia 22, tentou roubar um ponto comercial onde o PM fazia segurança.
Na tentativa de roubo ao Mercado Villas, o PM Alves e o ladrão trocaram tiros, mas o criminoso fugiu, abandonando sua moto na região.
Depois de rastrear os dados do ladrão, o PM Alves foi para a vingança e matou os quatro homens. Localizado pelo DHPP, o ladrão do mercado, Silas Alves Pereira, confirmou ter trocado tiros com o PM. Uma testemunha fez o retrato falado de um dos suspeitos pela chacina, e a imagem confere com a de um homem que fazia segurança com o PM Alves. O DHPP também suspeita que PMs que foram ao local da chacina adulteraram a cena do crime, quando recolheram cápsulas e lavaram as poças de sangue das vítimas para impedir a perícia no local.
Neste ano, São Paulo teve oito chacinas, com 34 mortos. Procurado desde sexta, o comando da PM não comentou. O PM Alves não foi localizado pela reportagem.
Leia mais
 Grupo de extermínio é investigado na zona leste
 Defesa tenta tirar PMs suspeitos da prisão
 Comandantes são afastados após morte de jovem
 Policiais espancam e matam outro motoboy
Comentar esta reportagem

Marcola é condenado a 29 anos de prisão l;chefiava facção criminosa de sãopaulo BRASIL.


Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foi condenado a 29 anos de prisão no fim da noite desta quarta-feira (11) acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Antonio José Machado Dias, então juiz da Vara das Execuções Criminais e corregedor dos presídios de Presidente Prudente, no interior paulista
O crime aconteceu em 14 de março de 2003, durante uma emboscada, quando o juiz voltava do fórum local para sua casa.
A sentença proferida pelo juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri da capital, afirma que Marcola não poderá recorrer em liberdade, pois “é reincidente e possui maus antecedentes”.

O julgamento de Marcola teve início às 14h10 desta quarta-feira no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste) de São Paulo sem a presença do réu. Ele escreveu uma carta de próprio punho pedindo para não participar.
O julgamento
Foram duas testemunhas de acusação e uma de defesa. O primeiro depoimento de acusação foi o do delegado Godofredo Bittencourt, atual responsável pela 7ª Seccional de Polícia Civil de São Paulo, em Itaquera (zona leste), e ex-diretor do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) entre 1989 até 2007. Ele disse em depoimento que foi ameaçado de morte por Marcola. Em seguida falou o delegado Rui Ferraz Fontes, também arrolado pela Promotoria para acusação, que, desde 2002 é responsável por investigar as ações da organização criminosa.
Fontes explicou como funciona a hierarquia do bando, suas ações e afirmou que Marcola é o líder do grupo. Por fim falou a única testemunha de defesa de Marcola, o diretor de presídio Luciano César Orlando, que na época da morte de Machado era responsável pelo CDP (Centro de Detenção Provisória) de Presidente Bernardes, no interior de SP, onde estava o criminoso. Ele afirmou que nenhum telefone celular foi apreendido com Marcola.
Os depoimentos foram feitos até por volta das 16h. Depois disso, aproximadamente 40 minutos depois, teve início a acusação feita pelo promotor e a defesa. Talarico falou durante uma hora e meia e mostrou aos integrantes do júri como funciona o crime organizado, o histórico das investigações sobre a facção criminosa que atua nos presídios paulistas e detalhes do processo contra Marcola que o aponta como mandante da morte do juiz. Ele citou documentos, vídeos e fez a acusação com auxílio de um projetor que mostrava imagens dos cinco integrantes da facção já condenados pela morte do juiz. Talarico defendeu a pena máxima a Marcola, de 30 anos de prisão pela morte do juiz.
Em seguida falou o advogado de defesa de Marcola. Parentoni argumentou ao júri que usar documentos que não estão anexados ao processo não podem ser levados em consideração e disse que não há provas no inquérito da participação do seu cliente no crime. Parentoni também criticou declarações dadas à imprensa pelo promotor de Justiça –que dá como certa a condenação de Marcola. Em determinado momento ele disse aos integrantes do júri que o julgamento corria o risco de ser anulado se ele conseguisse comprovar que os jurados estavam “premeditando” a decisão.

25 de maio de 2010

VIOLÊNTA HOMENAGEM Á ROTA FERE Á DEMOCRACIA.


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Os conceitos dos Direitos Humanos precisam ser incorporados, definitivamente, nas ações dos órgãos do sistema de segurança pública. As recentes políticas para a segurança pública, correlacionadas aos Direitos Humanos, não conseguiram sua efetividade, enquanto não dedicarem uma maior atenção para os agentes policiais. O presente artigo tem por finalidade apresentar e discutir os contrastes existentes entre os discursos das políticas públicas e as ações direcionadas para o sistema policial. Grandes reformas precisam ser articuladas para transformar esse contexto de desrespeito a cidadania do policial, pois somente quando o mesmo for reconhecido e se reconhecer cidadão é que terá as condições necessárias de exercer um policiamento na linha da cidadania e do respeito aos Direitos Humanos.

Palavras-Chave
Direitos Humanos. Políticas de segurança pública. Sistema policial. Cidadania

Violência Policial: uma ameaça à democracia


Violência Policial: uma ameaça à democracia

A violência policial é um fato – basta lembrar Carandiru, Candelária, Eldorado dos Carajás – não um caso isolado ou um “excesso” do exercício da profissão como querem fazer crer as corporações policiais e as autoridades ligadas ao sistema de justiça e segurança. E, em se tratando de um fato concreto, deve ser encarada como um grave problema a ser solucionado pela sociedade. Um grave problema porque a violência ilegítima praticada por agentes do Estado, que detêm o monopólio do uso da força, ameaça substancialmente as estruturas democráticas necessárias ao Estado de Direito.
A polícia representa o aparelho repressivo do Estado que tem sua atuação pautada no uso da violência legítima. É essa a característica principal que distingue o policial do marginal. Mas essa violência legítima está ancorada no modelo de “ordem sob a lei”, ou seja, a polícia tem a função de manter a ordem, prevenindo e reprimindo crimes, mas tem que atuar sob a lei, dentro dos padrões de respeito aos direitos fundamentais do cidadão – como direito à vida e à integridade física.
A ausência de respeito ao modelo de “ordem sob a lei” tem se perpetuado dentro da estrutura policial brasileira por razões diversas – como a falência dos modelos policiais, o descrédito nas instituições do sistema de justiça e segurança, a impunidade – mas principalmente por uma certa tolerância da própria sociedade com esse tipo de prática. Analisando o problema do ponto de vista sócio-político veremos que a violência policial tem raízes culturais muito antigas (desde a implantação do regime colonial e da ordem escravocrata), e que estas têm uma relação diretamente proporcional à ineficiência do Estado de punir, na maioria dos casos, as práticas criminosas dos agentes de segurança.
É difícil admitir, mas existe uma demanda dentro da sociedade para a prática da violência policial. É esta violência que serve à sociedade dentro de diversos aspectos e circunstâncias, mas especialmente no tocante à solução dos crimes contra o patrimônio e na repressão às classes perigosas. Por isso mesmo, a dificuldade do Estado no âmbito da segurança pública, no final do século XX, continua sendo o controle da violência legítima, do qual decorreria consequentemente a extinção do uso ilegítimo da força por parte dos organismos policiais.

20 de maio de 2010

Grupo de extermínio é investigado na zona leste


Grupo de extermínio é investigado na zona lesteFolha de S.Paulo

A Polícia Civil de SP investiga cinco policiais militares suspeitos de integrar um grupo de extermínio em bairros da zona leste da capital. A suspeita é que eles tenham matado ao menos 11 pessoas.

Corporação não comenta o assunto
Segundo a investigação do DHPP (departamento de homicídios), o alvo do grupo seriam usuários de drogas. A hipótese dos investigadores é que as mortes tenham sido cometidas para que o grupo assuma o comando dos pontos de venda.

Um dos crimes investigados é o assassinato do ex-motoboy Roberto Marcel Ramiro dos Santos, morto com dez tiros, às 4h35, na porta de sua casa, na Vila Invernada, no dia 8 deste mês, quando completava 22 anos. Dezenove dias antes de ser assassinado, Santos e sua mãe, Janete Cristina Rodrigues, 49, haviam sido ameaçados de morte por um PM do 21º Batalhão, onde atuam os cinco policiais sob investigação.

"Na véspera do feriado de 21 de abril, o Valdez [policial militar identificado pelo DHPP como Valdez Gonçalves dos Santos, 36] pegou meu filho na porta de casa, e fui defendê-lo. O PM olhou nos meus olhos e disse: 'vou matar seu filho e depois a senhora'", contou Janete. O depoimento da mãe e de um amigo de Santos, que viu o PM Valdez dirigindo um carro da corporação antes do atentado, são a base para um pedido de prisão do policial Valdez.

O veículo da PM dirigido por Valdez era seguido por um Honda Fit prata e um Meriva preto. Numa segunda volta pela rua onde Santos foi morto, Valdez já não estava no carro da PM. Na terceira volta, apareceram apenas os carros prata e preto, de onde partiram os tiros.

16 de maio de 2010

TERRITÓRIO BRASIL:Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses.


LER O TEXTO ABAIXO, COM ALGUNS EU FIZ COMENTÁRIOS DO QUE EU TINHA VISTO NA MINHA ULTIMA PESCARIA.

PODEM CRER QUE ISTO É UMA VERDADE.

SE PUDEREM REPASSE....

DESDE JÁ UM FORTE ABRAÇO A TODOS..

CLIK NESTE LINK AQUI TEM DADOS OFICIAIS SOBRE RORAIMA

http://acd.ufrj.br/fronteiras/pesquisa/fronteira/p02mono0104.htm

http://acd.ufrj.br/fronteiras/pesquisa/fronteira/p02mono0104.htm







FOTOS DE RORAIMA DIVISA COM VENEZUELA.
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REPASSANDO... bom dia com muita alegria... bastante paz e harmonia...

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata- se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro.. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo.

Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

(Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses.. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas
japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo
objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil compr ar a cidadania venezuelana por ce rca de 200 dólares.
Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO..

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal,... saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.
Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag.Patog. FMRP - USP


Opinião pessoal:

]Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.
Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra. Conto com sua participação, no envio deste e-mail.
Celso Luiz Borges de Oliveira Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP


http://acd.ufrj.br/fronteiras/pesquisa/fronteira/p02mono0104.htm
A – Um panorama do Estado

O estado de Roraima é um objeto de estudo interessante pois compartilha com o estado do Acre a situação de estar localizado, em sua totalidade, na faixa oficial de fronteira internacional do Brasil,.
No contexto do segmento da Faixa denominado na pesquisa de Arco Norte (Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso), o norte do estado de Roraima surge como a segunda maior concentração de migrantes, tanto oriundos da própria região como de outras regiões do país. Somente a porção meridional do estado de Rondônia ultrapassa essa região em fluxos imigratórios nas últimas décadas. Também foi verificada no decorrer do trabalho de campo em Roraima, a presença relevante de imigrantes internacionais (legais e ilegais), principalmente nas cidades geminadas de Pacaraima/Santa Elena de Uairén e Bonfim/Lethen.
A grande parcela do território do estado de Roraima ocupada por Áreas Indígenas e Parques Nacionais já demarcados, o vínculo entre suas frentes pioneiras principais e o extrativismo mineral e vegetal são alguns dos fatores que podem explicar não só a baixa densidade populacional da maior parte do estado, como o peso considerável na composição do Produto Interno Bruto (PIB) das atividades do setor terciário, ou seja, de uma economia de tipo urbano.

A – Um panorama do Estado
O estado de Roraima é um objeto de estudo interessante pois compartilha com o estado do Acre a situação de estar localizado, em sua totalidade, na faixa oficial de fronteira internacional do Brasil,.
No contexto do segmento da Faixa denominado na pesquisa de Arco Norte (Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso), o norte do estado de Roraima surge como a segunda maior concentração de migrantes, tanto oriundos da própria região como de outras regiões do país. Somente a porção meridional do estado de Rondônia ultrapassa essa região em fluxos imigratórios nas últimas décadas. Também foi verificada no decorrer do trabalho de campo em Roraima, a presença relevante de imigrantes internacionais (legais e ilegais), principalmente nas cidades geminadas de Pacaraima/Santa Elena de Uairén e Bonfim/Lethen.
A grande parcela do território do estado de Roraima ocupada por Áreas Indígenas e Parques Nacionais já demarcados, o vínculo entre suas frentes pioneiras principais e o extrativismo mineral e vegetal são alguns dos fatores que podem explicar não só a baixa densidade populacional da maior parte do estado, como o peso considerável na composição do Produto Interno Bruto (PIB) das atividades do setor terciário, ou seja, de uma economia de tipo urbano.
É uma característica dos sistemas de povoamento na Amazônia a importância das cidades na economia e na estrutura regional. No caso de Roraima, a localização no extremo norte da região amazônica, as particularidades da bacia hidrográfica do Rio Branco e a posição favorável do estado em relação às conexões com a região do Caribe são particularidades que condicionam o sistema de povoamento de uma forma diferente daquela predominante em outras sub-regiões amazônicas.
Apesar da fragilidade das estruturas de ocupação territorial, dados sobre o movimento aéreo mostraram uma grande articulação da capital do estado com outras capitais e cidades do país, principalmente do Centro-sul, onde se localizam as sedes das firmas e companhias que atuam em Roraima. Por outro lado, o trabalho de campo mostrará, como veremos adiante, que as articulações com os países vizinhos são cada vez mais importantes. São essas articulações que conferem importância estratégica ao estado na atualidade.
Ainda como Território federal, o governo central criou o Projeto Roraima – que cobria uma área de 163.000 Km2 ao norte do então Território, junto às fronteiras internacionais, onde era intensa a atividade garimpeira. Mais tarde, no contexto do Programa Polamazônia (1974/1977) foi concebido um projeto que previa para esta área o desenvolvimento da pecuária suína e bovina com industrialização local. O objetivo era a exportação para a Venezuela e também para outros mercados externos através do porto livre de Geogetown (Republica Cooperativa da Guiana). Na década de 1990, a atividade garimpeira continuou importante porém o projeto de desenvolvimento pecuário não teve o sucesso esperado. Por outro lado, a construção e o asfaltamento da BR 174, que liga Manaus a Ciudad Bolívar na Venezuela, cruzando a fronteira em Pacaraima, tem estimulado as trocas comerciais com o país vizinho, apesar do fato de que grande parte das mercadorias tem origem na Zona Franca de Manaus.
À importância da BR-174 na articulação com a região do Caribe vem se somar a ponte internacional sobre o rio Tacutu (limite entre Roraima e a República da Guiana), em fase final de construção, que permitirá a melhora da articulação com Georgetown, através da BR-401, cruzando a fronteira em Bonfim. Embora essas articulações visam o escoamento dos produtos da Zona Franca de Manaus e a abertura da Região Norte ocidental à região caribenha, não se pode deduzir que Boa Vista e a bacia hidrográfica do Rio Branco sejam apenas zonas de passagem. De novo, a partir dos dados do trabalho de campo, as cidades localizadas em vias que cruzam o limite internacional se beneficiam do movimento de pessoas e mercadorias, mesmo que de maneira instável.
No trabalho de campo foram visitados os municípios de Boa Vista (capital do estado), Pacaraima e Bonfim, além da cidade de Santa Elena (Venezuela) que está articulada a Pacaraima, e a cidade de Lethen (Guiana), articulada a Bonfim.
A cidade de Boa Vista
O que chama a atenção de imediato na chegada a Boa Vista é a estrutura urbana da cidade, com características modernas que impressionam aos que não a conhecem. A cidade segue um desenho urbanístico, com uma estrutura em forma de leque às margens do rio Branco, como podemos observar na FOTO 1. A idéia do desenho é que a partir do centro da cidade, que é o centro do semicírculo, seja possível chegar a todos os outros bairros.
Lembrando que os campos do Rio Branco foram objeto de um dos projetos econômicos pombalinos (século XVIII) de incentivo ao criatório nos campos naturais amazônicos, não é surpresa que o sítio de Boa Vista pertencia a uma fazenda particular de criação de gado bovino, fundada em 1830, por Inácio Lopes de Magalhães, a Fazenda Boa Vista no alto vale do Rio Branco, quase 50 km a jusante de um de seus principais formadores, o rio Tacutu. Em 1858, a povoação foi elevada à categoria de vila e, em 9 de julho de 1890, passou a condição de cidade-sede do recém criado município de Boa Vista, desmembrado do município de Moura, da então Província do Amazonas. Em 13 de setembro de 1943 foi criado o Território Federal do Rio Branco que passou a chamar-se Roraima a partir de 13 de dezembro de 1962, mantendo-se o nome da capital. O estado foi efetivamente instalado em 1 de janeiro de 1991, em cumprimento a determinação da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988.
A cidade de Boa Vista, com 196 942 em 2000, segundo o IBGE tem uma posição de destaque na Faixa de Fronteira Internacional Norte do Brasil. É uma cidade-primaz, quase 24 vezes o tamanho da segunda cidade na hierarquia urbana estadual, Caracaraí. O município exerce uma força polarizadora em relação aos demais municípios e até em relação aos países vizinhos, Venezuela e República Cooperativa da Guiana (antiga Guiana Inglesa). Serviços especializados só são encontrados na capital, como laboratórios, clínicas médicas, ou agencias bancárias.
A construção da BR-174, na década de 1970, e seu posterior asfaltamento na década de 1990, atraíram um razoável contingente de imigrantes venezuelanos e guianenses, que entram por Pacaraima ou Bonfim, onde a fiscalização não é tão rígida entre Lethen (Guiana) e Bonfim não existe qualquer tipo de controle por parte da polícia federal e podem então seguir para Boa Vista de ônibus, carro ou táxi.
Como acontece na maioria dos municípios do Arco Norte, o serviço público é o maior empregador no mercado de trabalho formal, como podemos observar no GRÁFICO 6, que mostra o número de pessoas empregadas, entre 1986 e 1997, no mercado formal de trabalho. De acordo com Lia Machado, esta é uma característica de cidades de países subdesenvolvidos, isto é, uma importante dependência do setor público que atua como o principal empregador (MACHADO, 1999).
Apesar de existirem atividades urbanas de todo tipo, basta dar uma volta pela cidade para que fique clara a predominância dos serviços públicos, principal sustentáculo do movimento comercial da cidade (FOTO 2).
Podemos destacar também que, no que diz respeito ao setor de comércio, de acordo com o GRÁFICO 6, este é o segundo mais importante no município de Boa Vista. Podemos perceber a importância deste setor para a economia urbana. De acordo com Diniz, esta importância do setor urbano pode ser percebida a partir da constatação de que, ao longo da década de 1980, grande parte dos migrantes direcionaram-se para os centros urbanos do estado de Roraima, especialmente para Boa Vista. Ainda segundo Diniz, de um total de 21.583 indivíduos residentes em Roraima em 1991, 140.818 (64,72 %) viviam em centros urbanos (DINIZ, 1997: 51).
Por outro lado, o mercado de trabalho informal em Boa Vista concentra um grande número de estrangeiros, a maioria ilegalmente no país. Na “rua dos camelôs” (FOTO 3) as entrevistas revelaram que alguns barraqueiros não só procedem da Venezuela e da Guiana mas também da Bolívia, todos vendendo produtos contrabandeados. Ao contrário dos camelos, os barraqueiros do mercado de peixes são todos brasileiros, vindos de diversos estados. Um fato curioso é que apesar deste mercado se encontrar localizado às margens do rio Branco, a maioria dos peixes que lá são vendidos vêm do estado do Amazonas.
C. As cidades-gemeas do Extremo Norte
A questão indígena é muito importante, causadora de diversos conflitos em todo o estado de Roraima. Em Pacaraima (FOTO 4), no limite com a Venezuela, a 214km ao norte de Boa Vista, o problema é mais grave, pois o município foi criado na área da Reserva Indígena de São Marcos e Raposa/Serra do Sol, compreendendo quase 90% da área municipal. Esse fato é motivo de conflito e indefinição da propriedade da terra, afetando inclusive o setor imobiliário; a maioria da população do município é indígena e mora em aldeias (malocas), muita delas visíveis ao longo da BR-174 (PEITER, 2001).
Independente do fato, a pequena cidade de Pacaraima (população na sede municipal, 2.758 habitantes; população do município, 6989 habitantes) já apresenta problemas de infra-estrutura urbana em função do crescimento desordenado, concentrado na sede municipal, onde encontramos graves problemas de saneamento básico, doenças de veiculação hídrica, etc. O município foi criado em 1995 e instalado em 1997, na antiga localidade conhecida como BV-8, em alusão ao marco Brasil-Venezuela n.º 8 (PEITER, 2001).
O setor de comércio é o principal empregador no mercado formal de trabalho. Devido ao clima mais ameno do que o de Boa Vista, graças a maior altitude, a pequena sede tem sido usada como lugar de veraneio de fim de semana para a população de Boa Vista (PEITER, 2001).
A maioria da população, no entanto, seguindo o padrão de tantas pequenas cidades, está empregada no mercado de trabalho informal, bastante significativo, sendo composto tanto por brasileiros como por venezuelanos que montam suas barracas na rua principal (FOTO 5), através da qual se chega à fronteira com a Venezuela. Na cidade fala-se correntemente o português e o espanhol, o comércio aceita o Bolivar (moeda venezuelana), os taxistas venezuelanos trabalham no Brasil e vice-versa. Apesar da distância de aproximadamente 15 Km entre Pacaraima e Santa Elena (Venezuela), existe um intercâmbio muito grande entre as duas cidades. Além disto, Pacaraima está na rota para o Caribe, o que explica o grande fluxo de pessoas, carga e ônibus atravessando a fronteira.
Santa Elena de Uairén, do outro lado da fronteira, 15km do limite internacional, é um núcleo urbano um pouco maior do que Pacaraima. Há muitos brasileiros vivendo em Santa Elena, alguns trabalham nas minas, outros no comércio de ouro e diamantes, outros em restaurantes. Ciudad Bolívar, a capital da província de Bolívar fica a oito horas de ônibus de Santa Elena.
Há muitas lojas comerciais fechadas, apesar da freqüência de lojas de compra e venda de ouro e diamantes, que expressam a posição estratégica da cidade como centro de província de mineração (garimpos). Existem bancos (FOTO 6), um comércio mais estruturado, inclusive com casas de compra e venda de ouro e diamantes (FOTO 7), hospitais relativamente bons e que por vezes recebem moradores de Pacaraima para atendimento. Existe um convênio entre as prefeituras de Pacaraima e Santa Elena no que diz respeito ao atendimento médico. Além disto, este convênio prevê a instalação de energia elétrica em Pacaraima — neste município a energia é por gerador — proveniente da linha de Guri, que vem da Venezuela para o Brasil.
O município venezuelano pertence a grande região fitogeográfica conhecida como La Gran Sabana (Llanos Venezuelanos) onde se localiza a Reserva Nacional de Canaima, muito importante na Venezuela (FOTO 8), cujo acesso fica nas proximidades de Santa Elena. Aliás, a cidade vive atualmente quase que exclusivamente em função do fluxo de turistas que vem do mundo todo para conhecer o Parque de La Gran Sabana (PEITER, 2001).
Bonfim, no limite internacional com a Republica Cooperativa da Guiana (ex-Guiana Inglesa) e a quase 80 km de Boa Vista em estrada asfaltada (BR-401), às margens do rio Tacutu, é um pouco maior do que Pacaraima, com uma população de 3.000 habitantes na sede municipal, e 9.337 no total do município. A infra-estrutura urbana é um pouco mais organizada do que Pacaraima. A placa na entrada da cidade diz "sorria, você está em Bonfim" (FOTO 9), iniciativa da Secretaria Municipal de Turismo para “vender uma imagem positiva” de Bonfim. Em entrevista com o Secretário ficou claro que o município está contando com a implantação de projetos de ecoturismo para incentivar a economia local.
São poucas ruas asfaltadas, a maior parte de terra. No momento estão sendo construídas as pontes da BR-401, inclusive a que liga Bonfim a Lethen, na Guiana (cidade gêmea guianense que faz fronteira com Bonfim), fato que gerou um grande afluxo de trabalhadores para a cidade, aumentando a demanda sobre serviços. O comércio local de Bonfim tem se beneficiado do acréscimo de consumidores.
Trabalhadores procedentes de Lethen são encontrados em Bonfim, muitos com residência fixa no Brasil. Não só são atraídos pelas oportunidades de emprego (informal) e pelo comércio, melhor em Bonfim, mas também pela presença de postos de saúde – em Lethen o serviço de saúde é muito precário, resumindo-se a um pequeno hospital onde são poucos os serviços oferecidos, e com comércio melhor.
A interação entre Bonfim e Lethen é perceptível quando se anda pela cidade. Os traços desta interação se refletem no fato de que grande parte dos brasileiros de Bonfim fala inglês e português, o comércio local aceita o dólar guianense e em Lethen aceitam o Real, algo muito comum em cidades na fronteira internacional.
Futuramente, com o término das obras da ponte que irá ligar os dois países (FOTO 10), acredita-se no potencial da ponte no incentivo ao fluxo de comércio em direção a Georgetown.
Em Lethen o primeiro elemento que nos chama atenção é a diferença da paisagem em relação a Bonfim, logo após a travessia do rio Tacutu. As casas são bem peculiares, construídas em madeira, distantes umas das outras, seguindo o modelo inglês de colonização. Também a influencia inglesa se vê nos carros, guiados do lado direito. Outro aspecto interessante é a diversidade de tipos étnicos. A maioria da população é constituída por indianos e negros (existem poucos brancos). Os primeiros representam a verdadeira diáspora de indianos por todo o antigo Império Britânicos, em geral especializados em comercio e profissões liberais, enquanto os segundos representam o grande fluxo de escravos negros do século XIX, trazidos para trabalhar na mineração e na agricultura.
Existe um posto bactericida onde os estrangeiros são obrigados a limpar os pés antes de entrar na cidade (FOTO 11). O comércio local é bem reduzido, restringindo-se a algumas lojas (FOTO 12). Apesar de existir serviço de correio, hospital, hotel, posto da Cruz Vermelha, tudo é muito simples e por vezes os moradores são obrigados a se deslocarem para Bonfim para serem atendidos ou para realizarem compras.
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12 de maio de 2010

Força Tática da Polícia Militar de São Paulo


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Governo de São Paulo afasta comandantes da PM por morte de motoboy


http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=987560

PM admite erro e afasta policiais que atiraram em carro com família
Policiais iniciaram perseguição porque acreditavam que o veículo era roubado. Homem de 33 anos foi atingido nas costas



A Polícia Militar (PM) reconheceu, na tarde desta segunda-feira (29), que os policiais que perseguiram e atiraram no carro onde estava uma família, erraram e não seguiram a conduta orientada pela corporação. Paulo Roberto Stricker, de 33 anos – que estava no veículo com a mulher dele, a filha de 16 anos e o filho de 8 meses – foi atingido nas costas. Os dois policiais envolvidos na ação foram afastados e a PM instaurou um inquérito policial para apurar o caso.
A falha da PM foi admitida em entrevista coletiva, concedida pelo comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho. “Foi uma fatalidade. Essa não é a postura recomendada pela PM. Entre deixar uma pessoa fugir e arriscar uma vida, é melhor deixar a pessoa empreender fuga”, disse o coronel. “A orientação é que, em casos como esse, os PM’s peçam reforço e depois busquem cercar o suspeito”, completa Costa.
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http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2010/5/governo_de_sao_paulo_afasta_comandantes_da_pm_por_morte_de_motoboy_80116.html
Governo de São Paulo afasta comandantes da PM por morte de motoboy



São Paulo - Por determinação do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, foram afastados de suas funções os comandantes do 22º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, informou a secretaria nesta segunda-feira. Será apurada a eventual omissão dos militares no caso da morte de um homem em uma abordagem policial, no sábado, na Zona Sul de São Paulo.

Foram afastados o tenente-coronel Gerson Lima de Miranda e o capitão Alexander Gomes Bento, da 3ª Companhia, à qual pertencem os quatro policiais envolvidos na morte do motoboy Alexandre Menezes dos Santos. Segundo a secretaria, os comandantes foram afastados "por revelarem, neste lamentável episódio, que não têm o comando da tropa".
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9 de maio de 2010

Terrorista é preso nos EUA quando avião da fuga ia decolar. Ele foi treinado no Paquist


http://youpode.com.br/?p=33419
Parecia cena de filme. O criminoso, seguro de sua fuga, ajeita-se na poltrona do avião, sorri com o aviso da decolagem e sente-se finalmente livre das garras da lei. Mas, também como nos filmes, segundos antes da aeronave subir, chegam os mocinhos e evitam o vôo e o vilão acaba preso.
Foi mais ou menos isso que aconteceu com Faisan Shahzad, de 30 anos, que tomou um vôo no Aeroporto JFK, em Nova Iorque rumo a Dubai. Já na cabeceira da pista, por ordem de agentes do FBI, a decolagem foi abortada e Faisan, preso em seguida.
Acusação: ser o autor da tentativa de um atentado em Times Square com um carro bomba há poucos dias. Confissão: “sim, sou o autor”. Ligações: nenhuma, ele jura ter agido sozinho e que não é ligado a qualquer grupo terrorista. Posição das autoridades: ele está mentido para proteger seus címplices. Depois de muitas perguntas, descobriu-se que Faisan foi treinado em campos de guerrilha no Paquistão. Alguns de seus familiares e pessoas a ele ligadas foram presas pelos agentes de segurança pasquitaneses.
Faisan, de origem paquistanesa mas com nacionalidade norte-americana esteve recnetemente no Paquistão, onde há muitos radicais islâmicos. Seus passos estão sendo reconstruídos pelos investigadores. Sua foto foi divulgada pela ABC News. Se o carro-bomba tivesse explodido, seriam dezenas as vítimas.

5 de maio de 2010

Á TODAS AS MÃES BJS BJS..BJS BJS..BJS,..


Às Mães
- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
- às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;
- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;
- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...
A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!

http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/Mae/mae.htm#As Mães
Dia das mães no mundo
2º domingo de maio – Estados Unidos, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Austrália e Bélgica
2º domingo de fevereiro – Noruega
2º domingo de outubro – Argentina
2º dia da primavera – Líbano
1º domingo de maio - Portugal
10 de maio – México
8 de dezembro – Espanha
Último domingo de maio – Suécia
4º domingo da Quaresma – Inglaterra

Obrigado Senhor!
Obrigado , Senhor , pela mãe que você me deu ...
... por todas as Mães do mundo
... pelas mães brancas , de pele alvinha ...
... pelas pardas , morenas ou bem pretinhas ...
... pelas ricas e pelas pobrezinhas ...
... pelas mães - titias , pelas mães -vovós , pelas madrastas -mães ,
... pelas professoras - mães ...
... pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
... pela saudade querida da mãe que já partiu ...
... pelo amor latente em todas as mulheres , que
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
... pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu lhe agradeço , Senhor !

1 de maio de 2010

História do Dia do Trabalho


Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.

Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.

Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nesta data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.

Maio - Datas Comemorativas - Brasil Escola