29 de junho de 2010

Copa 2010: África combate à violência




Nesta quinta-feira, a África do Sul registrou mais casos de jornalistas de diferentes nacionalidades que foram vítimas de violência durante a cobertura da Copa do Mundo. Dezenas de repórteres preferiram deixar a cidade de Magaliesburg depois da ação de criminosos em um hotel.

27 de junho de 2010

Sobre a violência no Brasil se apresenta nas mais diversas configurações


…….As causas da violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome, desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência.
A violência se apresenta nas mais diversas configurações e pode ser caracterizada como violência contra a mulher, a criança, o idoso, violência sexual, política, violência psicológica, física, verbal, dentre outras.
Em um Estado democrático, a repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no controle da criminalidade. Porém, essa repressão controlada deve ser simultaneamente apoiada e vigiada pela sociedade civil.

23 de junho de 2010

TRAFICO INTERNACIONAL DE ARMAS DE FOGO NO BRASIL.

,

Em série especial sobre o tráfico de armas, reportagem do SBT vai até cidade boliviana, na fronteira com Rondônia, em região considerada o paraíso de contrabandistas, falsificadores e agora também dos traficantes de armas. O presidente boliviano Evo Morales proibiu a venda de armamentos, mas a reportagem mostra que é possível negociar a compra de armas em várias lojas. Reportagem de Thiago Bruniera e Fabio Diamante, com o cinegrafista Ailton Silva. Visite UOL Notícias http://noticias.uol.com.br/
Tags: armamentos , armas , bolívia , brasil , cotidiano ,

Em série especial sobre o tráfico de armas, reportagem do SBT vai até cidade boliviana, na fronteira com Rondônia, em região considerada o paraíso de contrabandistas, falsificadores e agora também dos traficantes de armas. O presidente boliviano Evo Morales proibiu a venda de armamentos, mas a reportagem mostra que é possível negociar a compra de armas em várias lojas. Reportagem de Thiago Bruniera e Fabio Diamante, com o cinegrafista Ailton Silva. Visite UOL Notícias http://noticias.uol.com.br/

http://noticias.uol.com.br/ultnot/multi/2009/06/18/04023660C4A94346.jhtm?trafico-de-armas-envolve-policia-na-fronteira-brasilbolivia-04023660C4A94346

21 de junho de 2010

PALAVRAS DE AIRTON SENNA.

AÇAILANDIA VIOLENCIA CONTRA ADOLESCENTE JÁ NÃO BASTA QUE TRABALHAM SOB O REGIME ESCRAVISTA SEM DIREITOS A NADA....

VIOLAÇÃO TOTAL DE DIREITOS GARANTIDOS PELA CONSTITUIÇÃO ADOLESCENTE É AGREDIDO VIOLENTAMENTE PELA POLICIA DE AÇAILANDIA,ATÉ QUANDO NOSSOS FILHOS SERÃO ESPANCADOS POR AQUELES QUE JURARAM SERVIR E PROTEGER,ATÉ QUANDO A IMPUNIDADE VAI REINAR, SE VC ESTÁ INDIGNADO AJUDE A DIVULGAR ESTE VIDEO.

MINHA ESPERANÇA É UNIR OS CORAÇÕES FRATERNOS DE INTERNAUTAS DO MUNDO E FAZER A NOSSA PARTE PELA PAZ MUNDIAL.

EU PERDI MEU FILHO MAIS CONHEÇO MUITA GENTE QUE PERDEU TAMBÉM ISSO NÃO ME CONÇOLA MAIS ME DAR FORÇA PARA CONÇOLAR OS MAIS FRACOS.

Desde 2001, o CRAVI faz parte desta política nacional de atendimento a vítimas de crimes violentos, através de convênios firmados com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Governo Federal. Por meio destes convênios, são transferidos recursos para investimento no trabalho realizado pelo CRAVI.

Palavras Repetidas - Gabriel, O Pensador & Renato Russo

DEPOIS DE POSTAR VIOLÊNCIA INJUSTIÇA ,NÃO AGUENTO MAIS NÃO DOU CONTA ,O BRASIL ESTÁ SOFRENDO UM EPIDEMIA DE VIOLÊNCIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Palavras Repetidas - Gabriel, O Pensador & Renato Russo

17 de junho de 2010

As Leis precisam ser mudadas ``para traficantes e bandidos``



http://www.midiaindependente.org/en/red/2003/09/264239.shtml
MORADOR DO RIO RECLAMA DO CANTO DO BOPE;+*Um coro dos mais inusitados tem despertado a atenção de moradores das cercanias do Parque Guinle, uma das regiões mais sofisticadas da Zona Sul. Dia sim, dia não, soldados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM, ao praticar seus exercícios matinais pelas aprazíveis ruas de paralelepípedos repletas de casas luxuosas, entoam palavras de ordem que, além de assustadoras, deixam clara a disposição da tropa. Num dos gritos de guerra, os militares repetem: ?O interrogatório é muito fácil de fazer/pega o favelado e dá porrada até doer/O interrogatório é muito fácil de acabar/pega o bandido e dá porrada até matar?.

Como um morador do Parque Guinle denunciou em carta publicada anteontem no GLOBO, o grupo emenda em seguida: ?Esse sangue é muito bom,/ já provei não tem perigo/é melhor do que café,/ é o sangue do inimigo?. Eles também usam uma versão modificada da letra de uma música de Geraldo Vandré: ?Bandido favelado/ não se varre com vassoura/se varre com granada,/ com fuzil, metralhadora?. A música de protesto de Vandré, com o título de ?Cantiga brava?, composta nos anos de chumbo do regime militar e incluída no filme ?A hora e a vez de Augusto Matraga?, de Roberto Santos, dizia: ?O terreiro lá de casa/ não se varre com vassoura/ varre com ponta de sabre/ bala de metralhadora?.

Corregedor decide fazer investigação preliminar

O carioca não sabe o que quer
AMIGO DA LEI 07/12/2005 22:37


Bem, sei lá como pode ser o que se passa nesta cidade, ou decidimos que tipo de sociedade queremos ou vamos ficar cada vez mais acuados.
Voçê crítico do BOPE, GATE, PM'S, CP'S em todo pais já parou para pensar como deve ser ficar com a adrenalina ás tantas, em um beco escuro e fedorento, esperando um bandido fedorento, piscótico, sem o menor apreço á vida, própria ou alheia, chegar com seus comparsas, utilizando armas que os donos do poder deveriam ter impedido de atravessar as fronteiras?
Já imaginou com é viver em uma cidade com territórios proibidos? já parou pra saber como é que esses "Caveiras" ou "ninjas" sobrevivem com um salariozinho de merda? voçe crítico, já parou pra pensar quantas vezes teve sua vida salva por um de seus servidores policiais sem nem mesmo saber?
É muito fácil apontar...troca de lugar com os caras...SELVA!!!!
É muita hipocrisia. Os bandidos tomam conta do Rio, matam, assaltam. E querem reclamar dos cantos do Bope?
Os caras são treinados para combater nas piores situações, em determinados lugares só eles conseguem chegar. Será que alguém não concorda que bandido tem que morrer? Quem dá cobertura tb tem que ser punido. Mas esses que reclamam... se tiverem a filha, o filho, esposa ou marido mortos em um assalto vão querer até pena de morte. Chega a ser ridículo ter comentar uma situação dessa.

sociedade podre
cmd.azul 04/05/2010 13:39


essa sociedade corrupita, que poe camisa branca pela paz, são os que faz o tráfico sobreviver, alguns atores de novela por exemplo, faz a passeata pela paz e são pegos com cocaina ou maconha,não reclamam do raps de apologia ao crime, e querem reclamar do grito dos caveiras, vai arrumar o que fazer, da atençao sua familia,ou adotar um menor infrator, quem reclamou é um ossioso, ou teve o filho preso ou deve ser usuario de drogar, é um simpático.

http://www.midiaindependente.org/en/red/2003/09/264239.shtml

15 de junho de 2010

VOCÊ SABE O QUE É O ``CRAVI´´LIGADO A SECRETARIA DA JUSTIÇA SÃO PAULO (BRASIL)


O CRAVI – Centro de Referência e Apoio à Vítima é um programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania em parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos. Criado em 1998, atende vítimas diretas e indiretas de violência e tem como missão ser referência para ações e políticas públicas que visem superar os ciclos de violência e promover reconhecimento, cidadania e acesso aos direitos de familiares de vítimas de crimes contra a vida, vítimas de violência doméstica e sexual e outros crimes violentos.
A violência pode ser entendida como um fenômeno social, produto de conflitos e desigualdades em diversos âmbitos – sociais, econômicos, familiares. Em relação a um fenômeno tão complexo todos os segmentos da sociedade tem a responsabilidade de pensar o que pode ser feito para promover a diminuição e a prevenção da violência.
O CRAVI conta com um trabalho constante de reflexão para a construção de metodologias orientadoras do trabalho cotidiano, de forma a produzir conhecimentos que possam subsidiar outros serviços e políticas públicas de atendimento a vítimas.
Assim, o Cravi cumpre sua função social e política e trabalha com parcerias – instituições públicas e privadas, universidades e estudiosos da área – para compartilhar os saberes e dúvidas em relação a esta temática, no sentido de promover reflexões e ações que efetivem os Direitos Humanos e o exercício de cidadania.
Como instituição que promove os Direitos Humanos o CRAVI considera o fato violento em sua dimensão pública, articulando à política, escutando e legitimando falas que, normalmente são relegadas a espaços privados. Com isto pretende-se que as vítimas acessem seus direitos no sentido de exercer sua cidadania e protagonismo social e que suas falas tenham valor de testemunho.
Diante de inúmeras violações de direitos e o fato disso ser uma constante nas falas dos cidadãos, o CRAVI propõe mais um dispositivo que busca pensar e repensar o lugar ocupado socialmente pelas vítimas, considerando o ocorrido como ato violento que afeta laços e contratos sociais de forma a dificultar ou até mesmo inviabilizar o exercício da cidadania e o protagonismo social. A esse dispositivo damos o nome de Grupo de Cidadania.
Os objetivos do Grupo de Cidadania são:
- oferecer espaço de atendimento aos cidadãos baseado na promoção dos Direitos Humanos e Cidadania,
- estimular a vivência do protagonismo social,
- promover questionamentos sobre as formas de constituição dos laços sociais,
- problematizar o acesso às instituições e/ou redes de apoio e a circulação no próprio território ou comunidade.

AÇÕES E ATIVIDADES:

Prestação de atendimento interdisciplinar (psicológico, jurídico e social) a vítimas de crimes violentos graves e familiares;
Identificação dos perfis da violência criminal urbana e formas de prevenção;
Identificação e redução dos efeitos traumáticos provenientes da violência sofrida pelas vítimas e por suas famílias;
Atuação como auxiliar na ruptura de ciclos e códigos de violência existentes na família;
Apoio à inserção da vítima no processo penal, garantido-lhe acesso à Justiça;
Apoio e orientação quanto a seus direitos e deveres àqueles que podem contribuir como testemunhas para a realização da justiça.
Atuação no combate e/ou minimização dos efeitos da vitimização secundária, através de capacitações a agentes do Estado e demais profissionais que atendam vítimas ou seus familiares.


FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

A fundação do CRAVI - Centro de Referência e Apoio à Vítima - está baseada no seguinte artigo da Constituição Federal:

"Art. 245. A lei disporá sobre as hipóteses e condições em que o Poder Público dará assistência aos herdeiros e dependentes carentes de pessoas vitimadas por crime doloso, sem prejuízo da responsabilidade civil do autor do ilícito."

E também possui fundamento na Constituição Estadual:

"Art. 278. O Poder Público promoverá programas especiais, admitindo a participação de entidades não governamentais e tendo como propósito:
( . . . )
V - criação e manutenção de serviços de prevenção, orientação, recebimento e encaminhamento de denúncias referentes à violência;
VI - instalação e manutenção de núcleos de atendimento especial e casas destinadas ao acolhimento provisório de crianças, adolescentes, idosos, portadores de deficiências e vítimas de violência, incluindo a criação de serviços jurídicos de apoio às vítimas, integrados a atendimento psicológico e social"".

A existência do programa de atendimento a vítimas está inscrita no Programa Estadual de Direitos Humanos (Decreto n.º 42.209/97), na parte dos "Direitos Civis e Políticos":

1. Acesso à Justiça e Luta Contra a Impunidade.

1.8. Criar programa de assistência aos herdeiros e dependentes carentes de pessoas vitimadas por crimes dolosos, nos termos do artigo 245, da Constituição Federal.

Ressalte-se, ainda, a "Declaração dos Princípios Fundamentais de Justiça Relativos às Vítimas da Criminalidade e de Abuso de Poder", adotada pela Assembléia Geral, com o voto do Brasil, no Congresso de Prevenção de Crime e Tratamento de Delinqüente, em Milão, em 29 de novembro de 1985, ratificado em 1986 - resolução 40/34.



O SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO A VÍTIMAS

A partir da Constituição de 1988, por força do artigo 245, o Estado brasileiro tornou prioridade a atenção às pessoas vítimas de crimes violentas e seus herdeiros e dependentes. Com esta missão, a Secretaria Especial de Direitos Humanos decidiu formalizar parcerias com os Estados, investindo na criação de Centros e Assistência e Apoio às Vítimas de Violência.

A política de atenção às vítimas de crimes violentos está fundamentada no Programa Nacional de Direitos Humanos:


Propostas de Ações Governamentais.
Garantia do Direito à Vida.

Apoiar a criação e o funcionamento de centros de apoio a vítimas de crime nas áreas com maiores índices de violência, com vistas a disponibilizar assistência social, jurídica e psicológica às vítimas de violência e a seus familiares e dependentes.
Apoiar a realização de estudos e pesquisas de vitimização, com referência específica a indicadores de gênero e raça, visando a subsidiar a formulação, implementação e avaliação de programas de proteção dos direitos humanos.
Apoiar a implementação de programas de prevenção da violência doméstica.

Desde 2001, o CRAVI faz parte desta política nacional de atendimento a vítimas de crimes violentos, através de convênios firmados com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Governo Federal. Por meio destes convênios, são transferidos recursos para investimento no trabalho realizado pelo CRAVI.





HISTÓRICO SOBRE A FUNDAÇÃO DA POLITICA DE ATENDIMENTO A VÍTIMAS

O CRAVI - Centro de Referência e Apoio à Vítima - foi criado em julho de 1998, por decisão do Governo do Estado de São Paulo que, assim, dava cumprimento ao artigo 245 da Constituição Federal e ao artigo 278 da Constituição Estadual. A estes artigos seguem as diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos e do Programa Estadual de Direitos Humanos (Dec. Est. n.º 42.209/97), a Lei Federal 9.807/99, e a Lei Estadual 10.354/99.

A preocupação principal desta política surge com a constatação de que muitos casos graves de violência criminal deixavam de ser solucionados por causa das ameaças às vítimas e testemunhas. Uma das estratégias para superação deste problema, portanto, seria a criação de um serviço que protegesse e amparasse vítimas e testemunhas.

O outro pressuposto deste sistema está relacionado à maior vulnerabilidade de certos segmentos sociais à violência e, portanto, à relação entre vitimização e sobreposição de carências. As vítimas de violência têm um certo perfil e, embora exista uma sensação generalizada de insegurança, a maioria quase absoluta das vítimas de homicídio é composta de homens jovens, moradores de periferia, especialmente os negros . A triste constatação, portanto, é que há uma distinção na sociedade brasileira, que impôs a algumas pessoas maior risco de sofrerem uma violência.

Tal fenômeno não é recente e foi largamente observado durante outros momentos da história mundial, mas foi durante a Segunda Grande Guerra que a existência de pessoas excluídas da possibilidade de viverem dignamente tornou-se um tema relevante para o mundo. Até a Segunda Guerra, nunca houve na história mundial registro de conflitos que fizessem tantas vítimas entre a população civil. Mais do que isso, foi a primeira vez na história moderna que o ser humano testemunhou uma política de Estado que tinha por objetivo exterminar um povo inteiro . Depois destes fatos, o mundo não pôde ignorar a existência das vítimas e a contribuição deste histórico para a consolidação das políticas de atendimento e assistência a vítimas de crimes violentos é inegável.

No plano internacional, a preocupação com as vítimas fez eco entre os Estados que compõem a ONU. A Assembléia Geral da ONU elaborou a "Declaração dos Princípios Fundamentais de Justiça Relativos às Vítimas da Criminalidade e de Abuso de Poder", com o voto do Brasil, no Congresso de Prevenção de Crime e Tratamento de Delinqüente, em Milão, em 29 de novembro de 1985. Esta declaração aponta recomendações ao Estados no sentido de reduzir a vitimização e, para tanto, leva em consideração que as "vítimas da criminalidade e as vítimas de abuso de poder e, freqüentemente, também as respectivas famílias, testemunhas e outras pessoas que acorrem em seu auxílio sofrem injustamente perdas, danos ou prejuízos e que podem, além disso, ser submetidas a provações suplementares quando colaboram na perseguição dos delinqüentes" (g.n).

Uma das recomendações desta Declaração diz respeito a medidas para promover a ajuda às vítimas, informando-as e orientando-as sobre as providências judiciais, bem como outras medidas que visam proteger a sua vida privada e garantir a sua segurança, de sua família e das testemunhas. Posteriormente, foi elaborada pela Assembléia Geral, em Resolução 40/34, de 29/11/1985, o documento sobre a aplicação desta Declaração, insistindo na recomendação para que os Estados instituam prestação de serviços de assistência às vítimas de criminalidade.

A Resolução da Assembléia Geral da ONU 64/147, por sua vez, proclama os princípios básicos e guias sobre o direito à reparação às vítimas de graves violações de direitos humanos. Estes princípios resultaram de mais de 15 anos de trabalho de especialistas independentes e de processo participativo que envolveu Estados, organizações internacionais e organizações não-governamentais. Estes princípios esclarecem os objetivos do direito aos recursos e os modos de sua efetivação. Entre outros importantes pontos, reconhece a necessidade de atenção aos familiares das vítimas e define o conceito de vítima indireta, afirmando que "vítima também inclui a família imediata ou dependentes da vítima direta e pessoas que tem sofrido dano".

As mortes violentas em São Paulo ao longo destas últimas décadas (1980 a 2000) aumentaram bruscamente e mesmo com o recente recuo, em torno de 9 a 16%, os números absolutos mostram um cenário pior do que o de muitos conflitos bélicos espalhados no mundo. No ano de 2002, morreram mais de 6 mil pessoas na capital paulista, numa proporção de 58 mortes por 100 mil habitantes.


POPULAÇÃO ATENDIDA

São atendidas as vítimas e familiares de vítimas de crimes como homicídio (consumado e tentado), Latrocínio (consumado e tentado), Lesão corporal grave e Ameaça (com risco à vida ou integridade). Consideram-se familiares o Cônjuge, companheiro ou companheira, bem como o ascendente e descendente em qualquer grau, ou colateral até o terceiro grau, por consangüinidade ou afinidade, que possuam relação de dependência econômica e/ou ligação afetiva com a vítima direta. Este recorte é referencial, pois entendemos que os efeitos nocivos da violência grave repercutem independentemente da formalidade do vínculo.

Endereço e funcionamento: O Cravi atende na Rua da Barra Funda, 1032 - Barra Funda - São Paulo, de segunda à sexta, das 9 às 18 horas, com agendamento prévio por telefone.

Contato: Telefones: (11) 3666 7778, 3666 7960 e 3666 7334. e-mail: cravi@justica.sp.gov.br

13 de junho de 2010

Polícia investiga se advogada achada morta foi levada para cativeiro


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/06/policia-investiga-se-advogada-achada-morta-foi-levada-para-cativeiro.html
Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigam a possibilidade de a advogada Mércia Nakashima ter sido levada para um cativeiro antes de ser morta. Eles ouviram neste sábado (12) pessoas que afirmam ter visto a vítima ao lado de seu ex-namorado Mizael Bispo dos Santos, principal suspeito pela morte de Mércia, perto de uma favela, na periferia de Guarulhos.
Segundo o delegado que cuida do caso, Antônio Olim, Mércia deve ter ficado uma semana escondida em algum lugar antes de ser morta. "Ela ficou em algum lugar com mais gente envolvida e ela foi morta em outro domingo. Foi jogada naquele local como foi visto por um pescador", disse Olim.

saiba mais
• Advogada Mércia Nakashima é sepultada sob gritos de 'justiça'
• 'Foi alguém que queria acabar com ela', diz mãe de advogada morta
• Corpo encontrado em represa é de advogada desaparecida, diz polícia
• Ex-namorado é principal suspeito por sumiço de advogada, diz delegado

Na sexta-feira (11) investigadores apreenderam dois pares de sapato e uma camisa rasgada na casa de Mizael. A perícia vai analisar amostras de terra encontradas no tapete do carro dele e nos sapatos apreendidos. Essas amostras serão comparadas com outras recolhidas na represa onde o corpo de Mércia foi encontrado. A polícia espera descobrir se Misael esteve lá.
Mércia Nakashima, de 28 anos foi encontrada morta na sexta-feira dentro de uma represa em Nazaré Paulista. Ela estava desaparecida desde 23 de maio, mas a polícia acredita que não tenha sido assassinada uma semana depois. Pelo estado em que o corpo foi encontrado, os legistas suspeitam que a morte ocorreu no máximo há

9 de junho de 2010

CASOS DE POLICIA VEJA NO LINK


http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/

OPERAÇÃO DA PM
Granada e drogas apreendidas na Favela da Coreia
Policiais do 14º BPM (Bangu) apreenderam, nesta quarta-feira, uma granada, 450 gramas de maconha, 88 cápsulas de cocaína, 65 pedras de crack, um radiotransmissor e três pares de coturno durante uma operação na Favela da Coreia, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. Os PMs foram ao local checar informações sobre traficantes repassadas pelo Disque-Denúncia (2253-1177). Houve confronto, mas sem feridos. André Luiz Souza de Matos, de 18 anos, e um menor de 17 foram presos por tráfico. O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu).

- Policia Civil-MILÍCIA DA BAIXADA FLUMINENSE-Bonde do Jura: chefe de milícia é condenado a quatro anos de prisão



Acusado de chefiar a mais violenta milícia da Baixada Fluminense, suspeita de envolvimento em cerca de cem homicídios , o sargento PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, foi condenado, no dia 26 de maio, a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. Apontado como integrante do "Bonde do Jura", o cabo PM Cesar Sisnande foi condenado a três anos e seis meses de prisão.
A mesma sentença condenou outros dois homens a três anos de prisão e determinou ainda que Jura e Cesar Sisnande percam os respectivos cargos públicos e sejam expulsos da PM. No entanto, todos os envolvidos poderão recorrer da decisão judicial.
A milícia chefiada Jura é acusada de cometer mais de cem homicídios na Baixada Fluminense. De acordo com o serviço de inteligência da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), além de cobrar taxas de motoristas de van e de explorar a venda de gás, o bando também controlava toda a produção de CDs e DVDs piratas comercializados na Baixada.

Até agora, sete pessoas foram presas, entre elas o próprio Jura e cinco outros policiais militares. Outros três PMs que fazem parte da quadrilha também estão sendo procurados. Em 27 de agosto de 2009, agentes de Draco realizaram uma operação para cumprir 14 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra integrantes do Bonde do Jura.

Veja também:
Milícia do Jura estaria envolvida em mais de cem mortes na Baixada

TÓKIO UM RETRATO DO FUTURO QUE NÓS BRASILEIROS DESEJAMOS..



Na primeira reportagem da série “Correspondente, um olhar estrangeiro”, o repórter Roberto Kovalick mostra seu olhar sobre a capital do Japão.

Moderno e tradicional... Todo certinho ou doidaço... Lançador de modas e seguidor de modas que já se foram há muito tempo... Esse é o Japão!

Bem-vindo! É uma das primeiras expressões que se aprende aqui. A gente ouve em tudo o lugar. Quando as lojas abrem, os funcionários se perfilam para receber os visitantes, mostrando alegria e respeito. É assim que a gente se sente neste país. Não como se estivéssemos na nossa casa, isso é difícil para um ocidental, mas como se fôssemos convidados muito especiais de um lugar que muitas vezes parece um outro planeta.

Tem melancia quadrada, o feijão se come doce na sobremesa e um dos pratos mais tradicionais, se não for bem preparado, é mortal. Restaurantes servem bagre, chamado de fugu, que tem um veneno no fígado. Se não for tirado com destreza, é morte certa para quem come.

Por isso, entrar num restaurante é muitas vezes uma viagem ao desconhecido. Para quem tem espírito de aventura gastronômica, este é o lugar. Um dos meus pratos preferidos é a espinha de peixe frita. Parece estranho, mas a gente come tudo. Até os ossos da cabeça e é uma delicia.

As pessoas comem esse tipo de comida porque o Japão é um país pobre em recursos naturais. Nada pode ser desperdiçado. Eles compensam a escassez com beleza e sabor. Os pratos podem parecer estranhos, mas são sempre bonitos e deliciosos. Às vezes, custam uma fortuna. Tóquio é a cidade mais cara do mundo. Frutas são artigos de luxo, vendidas em boutiques. Um melão pode custar mais de quatrocentos reais. O gerente da loja explica que são caras porque são perfeitas, tanto na aparência como no sabor. As pessoas compram para dar de presente.

A maior dificuldade para viver em Tóquio é a incapacidade de ler. A língua japonesa tem três alfabetos. Um deles, com dois mil caracteres. Assim atividades rotineiras ficam bem complicadas. Como é que a gente consegue pegar um ônibus, se não sabe para onde vai?

Entrar numa farmácia, por exemplo, é mais uma aventura, que pode resultar em situações engraçadas ou embaraçosas. Eu vou confessar uma: durante muito tempo usei um suposto desodorante. O tubo estava se seção de desodorantes. É igual aos vendidos no brasil. Por isso, eu não tive dúvidas em comprar. Até descobrir que é um spray para os pés. O impressionante é que funcionava.

Nada é feito para falhar, até quando a terra treme, e principalmente nestes momentos. Nós estrangeiros ao lado dos japoneses treinamos frequentemente para sobreviver a terremotos. No Japão acontecem três por dia, embora a maioria a gente nem perceba.

Todas as pequenas dificuldades são superadas pela eficiência japonesa. Tudo é preciso como o horário dos trens, que a não ser no caso de um terremoto, jamais atrasam. Tóquio é uma cidade gigantesca, mas impecavelmente limpa e também muito segura. Imagem disso são as bicicletas deixadas na rua. Não estão presas a nada e ninguém leva.

Limpeza, segurança, educação, perfeição. Viver em Tóquio tem seus sustos, mas é como viver no futuro. Aquele futuro que a gente deseja.

Fonte: Jornal Hoje - Roberto Kovalic - http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/04/toquio-retrato-de-um-futuro-que-desejamos.html



Leia mais: http://www.nihongobrasil.com.br/vida-em-tokyo.htm#ixzz0qLJO48e0

3 de junho de 2010

E o boiadeiro continua na sua luta incansável por todo este Brasil afora.


*********************************************************************


É o boiadeiro um dos mais nobre conquistador brasileiro. É ele que percorre os campos, que reúne seu gado, que caminha pelas estradas montado em seu cavalo, cantando uma música alegre, sorrindo aos ventos, tocando seu berrante, seu mais precioso instrumento musical.
O boiadeiro percorre quilômetros e quilômetros no seu passo lento que não pára. E nesta caminhada ele não sente tristeza, não chora, não se lastima, nem se sente cansado. E ele vai andando tranqüilo sem se importar com luxo, com beleza do físico, da roupa, dos perfumes, pois ele é um homem simples, honesto, trabalhador e tudo que precisa o gado lhe dá. É do boi que ele tira sua camisa, sua calça, seu laço, seu arreio, sua cama, seu berrante, o sapato, o chapéu, enfim tudo para o luso doméstico e da profissão.
Quando há exposições de gato, lá está o boiadeiro nas festas, nos gigantescos rodeios, ora montando num cavalo, ora enfrentando um touro bravo.
Quando são cinco horas da manhã, o boiadeiro já se encontra de pé tirando o precioso líquido branco para levar aos filhinhos do papai que se encontram dormindo tranquilamente nos sombrios lugares das cidades.
E o boiadeiro continua na sua luta incansável por todo este Brasil afora.
Hoje o progresso da cidade faz com que o povo vá esquecendo este desbravador brasileiro, passando a admirar outros tipos de pessoas, porém mesmo assim o boiadeiro continua sobrevivendo ao lado dos grandes currais, nas fazendas e enquanto existir um boi na face da terra, ainda existirá um boiadeiro, ainda existirá aquele homem vestido de couro, usando berrante, calçando espora e tocando o gado..
E ele percorre estradas, corta caminhos, anda pelos campos, passa por florestas, levando o mais preciso dos produtos brasileiros: o gado.
Caminha sem cessar o boiadeiro, ora numa cidade, ora noutra, passando sertões, reunindo boiadas.
Quando o sol some no horizonte e a noite vai descendo com seu negro véu, então o boiadeiro pára sua boiada, reúne os companheiros, toma algum aperitivo, começa a contar estórias do seu Mané, do seu João ou daquela menina que ficou para trás. Depois ele desce com a boiada ou com a sua capa de couro e ali mesmo dorme tranquilamente, sonhando com a boiada ou com alguma menina bonita que aspira encontrar.
No outro dia ele acorda bem cedinho, reúne outra vez sua boiada e continua sua marcha para a frente, sempre no mesmo enredo, sempre na mesma rotina, sem ambicionar ser rico, na mesma vida que segue, na mesma vida que continua.
E sua vida vai passando na luta pelos bois, na luta pelos currais, na luta pelas fazendas, sempre sendo escravo dos bois, sempre sendo escravo de fazendeiros, mas ele não liga para isto e continua sua jornada para frente.
Mas há uma época em que o boiadeiro se vê cansado, se vê fatigado, fica velho e começa a não dar conta do serviço. Então ele vê que seus sonhos lentamente vão se perdendo, vão terminando, é o momento decisivo de sua vida. Ele então trata de lutar para a sua família, parentes e amigos. É nesta época que o boiadeiro começa a voltar-se para o que lhe pertence, então compra um pequeno sítio e vai lutando, ora criado gado de meia, ora comprando algumas reses com seu dinheirinho e aos poucos vai começando a se engrandecer, a ser um fazendeiro, a ser dono do gado, tocando boiada, comandando boiadeiros.
Na época da mocidade o boiadeiro é um ser lutador para os outros, mas a velhice toda esta luta se passa para si e então ele começa a ser rico, a ser importante, a ser gente.
E foi assim que o nobre boiadeiro percorreu Mato Grosso de norte a sul, de leste a oeste, levando gado, plantando cidades, desbravando sertões, conquistando o Brasil para os brasileiros.
Ao lado dos bandeirantes, chegou o boiadeiro ao mais longínquo sertão brasileiro onde só existiam doenças, feras, insetos e toda espécie de coisas terríveis para a vida. O boiadeiro enfrentou tudo isto e fixou-se na região. E de suas aventuras nasceram pequenos núcleos que com o passar do tempo se foram tornando cidades movimentadas. Temos hoje importantes cidades em Mato Grosso, Mato Grosso do sul, Goiás, Minas Gerais e em todo o Brasil. E aquele boiadeiro incansável continua no seu serviço, na sua profissão, a profissão de boiadeiro, porque é a única que ele gosta, a única que ele quer, a única, unicamente de sua vida, de seu interesse. E então vemos o nobre boiadeiro pelas estradas poeirentas, ensolaradas, caminhando montado no seu cavalo e levando seu gadinho de um lugar para outro sempre na mesma paz, sempre na mesma tranqüilidade.
Nós, que vivemos nas cidades movimentadas, devíamos acrescentar mais um dia comemorativo: o dia do boiadeiro, digno de ser comemorado também como os outros, porque o boiadeiro é um valente que defende a maior parte de nossa alimentação e a nossa própria terra do sertão. Como a polícia é autoridade na cidade, o boiadeiro é autoridade junto ao seu rebanho.

******************************************************************************