31 de outubro de 2010

Criminalidade urbana: o crime como profissão


Criminalidade urbana: o crime como profissão
Marisa S. Neres
Socióloga
Professora substituta de Sociologia da Universidade Federal de Goiás e
Professora adjunta do curso de Direito da Faculdade de Jussara.



Os objetivos do texto que se apresenta a seguir são os de realizar algumas reflexões acerca da temática criminalidade urbana; apresentar o conceito de crime como profissão a partir do referencial teórico da sociologia; realizar algumas reflexões que permitam clarificar alguns aspectos da criminalidade urbana e suas implicações nas relações sociais que compõem a trama do tecido social. O trabalho se compõe de pesquisa bibliográfica sobre os conceitos de crime, crime como profissão, capitalismo e consumo e de entrevistas realizadas com reeducandos da Agência Prisional do Estado de Goiás que atuavam no tráfico de drogas. Para a realização das entrevistas, buscou-se, inicialmente, fazer contato com pessoas que: a) atuassem no tráfico de drogas, b) que não estivessem na prisão e c) que se dispusessem a relatar suas experiências no crime. Este método mostrou-se inviável. Chegou-se a fazer contato com tais pessoas; contudo, as mesmas se mostraram pouco dispostas a expor suas histórias por temerem qualquer implicação posterior decorrente de suas declarações. Assim, empreendeu-se a tentativa de realizar as entrevistas com pessoas que estivessem cumprindo pena no sistema prisional do Estado por crimes que podem ser incluídos no perfil de crime como profissão. Foram entrevistadas três pessoas do sexo masculino que cumprem pena por tráfico drogas. As entrevistas com dois reeducandos foram gravadas e uma entrevista não foi gravada devido ao fato de o entrevistado não ter concordado com esse tipo de registro. Neste caso, foram tomadas notas de seu relato. Na condução das entrevistas, os reeducandos foram estimulados a contar sua história de vida relatando-a desde antes do envolvimento com o crime, de que modo aconteceu o envolvimento, quais foram suas motivações, como se constitui o funcionamento da atividade e seu posicionamento moral e ético diante da mesma. Com este método objetivou-se obter informações cujos elementos pudessem explicar que ocorrências na vida dos entrevistados os fizeram aderir ao crime e que motivações os faz adotarem a prática de crimes, nela permanecendo. Buscou-se, também, obter informações sobre como se organizam as atividades, suas especificidades, sua lógica, suas regras e o posicionamento dos reeducandos em relação às mesmas, demonstrando que visão eles têm destes tipos de crimes e de si mesmos diante das atividades que exercem.


Por meio das informações obtidas nas entrevistas, buscou-se verificar se os crimes praticados pelos entrevistados poderiam, ou não, ser definidos como sua profissão.


Inicialmente os entrevistados se mostraram um pouco tímidos; mas, após os esclarecimentos da natureza e objetivos da pesquisa, mostraram-se mais à vontade, acessíveis e dispostos a relatar suas experiências. Seus nomes foram alterados para manter o sigilo de suas identidades. Dito isto, serão apresentados, a seguir, individualmente, os relatos das entrevistas e sua análise.


LEIA AQUI ; Criminalidade urbana: o crime como profissão:

24 de outubro de 2010

GP tumultuado na Coréia do Sul

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Assista aqui:

Webber e Vettel abandonam, Alonso vence GP tumultuado e é o novo líder
Após entradas do safety car, espanhol lucra com erro do australiano e quebra do alemão em Yeongam. Hamilton chega em segundo, e Massa sobe ao pódio
Safety car entra antes de interrupção
A falta de aderência do asfalto do novo circuito de Yeongam, na Coreia do Sul, tirou o sono dos pilotos ao longo dos treinos, mas o maior temor deles veio no domingo. A chuva, que começou ainda no sábado, encharcou a pista pela manhã e parou por volta do meio-dia no local. Mas ela retornou a pouco mais de meia hora da largada, colocando muitas dúvidas nas equipes.
Após várias rodadas nas voltas de alinhamento do grid, por precaução, a direção de prova optou por adiar a largada em 10 minutos. Em seguida, decidiu pelo início com o safety car na pista, por causa dos riscos. Os pilotos deram três voltas na pista e reclamaram muito das condições da pista. Com os carros aquaplanando em linha reta, a bandeira vermelha foi mostrada e a corrida, interrompida. Começava assim uma longa espera pela melhoria das condições da pista.
Parecia que o safety car seria a grande estrela do primeiro GP da Coreia do Sul. Afinal, a corrida começou com ele e teve quase a metade de suas voltas sob sua liderança. Mas as voltas de bandeira verde acabaram sendo decisivas para o desfecho da prova e o restante do campeonato. Primeiro, Webber rodou assim que a bandeira verde foi mostrada. Depois, o motor de Vettel estourou na 45ª volta, já próximo do fim. Com isso, a vitória caiu no colo dele, Fernando Alonso. De quebra, o espanhol da Ferrari assumiu a liderança do Mundial de Pilotos com conforto.
Lewis Hamilton, que estava impaciente durante o período em que o safety car estava na pista, conseguiu conservar a segunda posição e ainda tem chances, ainda que pequenas, no campeonato. Felipe Massa, companheiro de Alonso na Ferrari, chegou em terceiro e completou um festivo pódio da equipe italiana em Yeongam. Michael Schumacher, da Mercedes, fez sua melhor corrida, e conseguiu uma boa quarta posição.
VOANDO BAIXO: Sorte e competência na arrancada de Alonso na reta final da temporada*

http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2010/10/webber-e-vettel-abandonam-alonso-vence-gp-tumultuado-e-e-o-novo-lider.html

Rubens Barrichello, que vinha em quinto até as voltas finais da corrida, teve problemas com o alto desgaste dos pneus intermediários e caiu para o sétimo lugar. O brasileiro da Williams acabou ultrapassado por Robert Kubica, da Renault, que chegou em sexto, e Vitantonio Liuzzi, da Force India, o sétimo. Ele ainda sustentou a posição à frente do japonês Kamui Kobayashi, da Sauber, que pontuou novamente em oitavo no circuito de Yeongam.
Os outros brasileiros ficaram longe da zona de pontuação. Bruno Senna, da Hispania, fez uma corrida discreta, escapou de um incidente com Jarno Trulli, da Lotus, e chegou na 14ª e penúltima posição, uma à frente do companheiro Sakon Yamamoto. Já Lucas di Grassi, da VRT, que apareceu ao fazer a melhor volta durante a primeira entrada do safety car na Coreia do Sul, foi tocado e acabou batendo na barreira de pneus na 25ª volta.
Após relargada, Webber bate e abandona
Após 48 minutos de interrupção e o crescente risco da luz natural acabar em Yeongam, a direção de prova mandou novamente o safety car para a pista e os carros começaram a andar novamente. A luta passava a ser para os 75% de prova, ou 42 voltas. Com 36 minutos do carro de segurança, a largada foi autorizada na 18ª volta, com Vettel na liderança, seguido por Webber e Alonso.
Só que, na 19ª volta, Webber cometeu seu primeiro erro grave na temporada e se complicou muito no campeonato. O australiano exagerou, pisou na zebra, rodou e acertou o muro. Seu carro ainda retornou à pista e acertou Nico Rosberg, que vinha em quarto, na tangência da curva. Os dois abandonaram, para alegria de Vettel e Alonso, que se mantinham nas duas primeiras posições.
O acidente provocou mais uma entrada do safety car, desta vez na 20ª volta. A intervenção durou apenas três voltas, e os pilotos foram liberados para correr mais uma vez. Vettel manteve a liderança novamente, com Alonso cerca de dois segundos atrás. Hamilton era o terceiro, seguido por Massa. Button, que era o quinto, acabaria superado por um inspirado Schumacher, na melhor corrida do heptacampeão em seu retorno à Fórmula 1 em 2010.
Confira o resultado do GP da Coreia do Sul, em Yeongam (305,909 km):
1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 55 voltas em 2h48m20s810
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 14s999
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 30s868
4 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 39s688
5 - Robert Kubica (POL/Renault) - a 47s734
6 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - a 53s571
7 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m09s257
8 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1m17s889
9 - Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari) - a 1m20s107
10 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - a 1m20s851
11 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 1m24s146
12 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 1m29s939
13 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - a 1 volta
14 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
15 - Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth) - a 2 voltas
Não completaram:
Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 9 voltas/acidente
Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 10 voltas/motor
Vitaly Petrov (RUS/Renault) - a 16 voltas/acidente
Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - a 24 voltas/acidente
Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 25 voltas/acidente
Lucas di Grassi (BRA/VRT-Cosworth) - a 30 voltas/acidente
Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - a 30 voltas/acidente
Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 37 voltas/acidente
Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 37 voltas/acidente
Melhor volta: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m50s257, na 42ª

22 de outubro de 2010

Dificuldades no Relacionamento Conjulgal as Principais

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Dificuldades no relacionamento conjugal

Dos variados problemas que afetam a vida conjugal, destaca-se, neste artigo, a precariedade do vínculo afetivo. Ele nasce na formação da personalidade, na infância. Caso a pessoa não tenha formado um grau satisfatório de vínculo, encontrará dificuldades posteriormente nas relações que mantiver. Por força do encanto exercido no período de namoro entre duas pessoas, vários comportamentos ficam ocultos. Na rotina do relacionamento eles emergem, incluindo a dificuldade de manter o vínculo afetivo, causando a Síndrome do Comportamento de Hospedagem. Ela vai distanciando o casal através de comportamentos independentes ao extremo. A pessoa exerce os papéis cotidianos normalmente, todavia, demonstra frieza e comporta-se como um hóspede dentro de casa. Neste caso, especificamente, a precariedade vincular é a causadora deste comportamento, visto ser difícil para o seu portador manter um contato afetivo que ele próprio não pode oferecer. A tendência da síndrome é gerar um conflito pessoal e, conseqüentemente, no casal, que pode acabar se separando. A conversa conjugal é capaz de abrir a primeira porta para a identificação desta síndrome, bem como buscar ajuda especializada, objetivando a melhora pessoal e uma vida conjugal qualitativa com psicoterapia.
Palavras-chave: incompatibilidade, vínculo afetivo, separação, maturidade e psicoterapia.
Quando as dificuldades no relacionamento humano são percebidas, um termo usual para definir estas circunstâncias é a "incompatibilidade de gênios". Segundo Michaelis (2000) o termo incompatibilidade quer dizer: Qualidade de incompatível, que, a seu turno é: Que não pode existir juntamente com outro ou outrem. Ainda, que não pode harmonizar-se. E, gênio, significa: Espírito benigno ou maligno que acompanha a pessoa desde o nascimento até a morte. Ou, modo de ser de cada pessoa.
Nas relações humanas, sobretudo na vida conjugal, observam-se comportamentos variados. Inicialmente, evidencia-se o poder do envolvimento e o êxtase exercido pela atração das partes que se conhecem. Conforme Moraes (2003) escolhemos os nossos pares pelo comportamento aparente. E, aquilo que queremos para nós depositamos nesse outro. Durante o período de namoro não nos permitimos ver, realmente, quem ele é. Com a chegada da rotina no relacionamento torna-se possível conhecer a pessoa como ela é de verdade. Então, começam a surgir os problemas, haja vista o fato de iniciar-se uma intolerância com relação aos defeitos do outro.***

Há uma considerável lista de fatores que contribuem para as dificuldades conjugais. Dificuldades financeiras, diferenças de educação, formação profissional, estilo de vida e objetivos (ambição, posição social, etc). Problemas sexuais: da ordem orgânica e psíquica. Infidelidade. Itens pertinentes à estética: beleza física, idade, etc. Nascimento de filhos ou a sua saída de casa com a maioridade. Questões relacionadas à personalidade tais como a introversão (presente em pessoas mais reservadas) e extroversão (presente em pessoas que se expõem mais socialmente) e problemas psicológicos. Diferenças de credo e fé.
LEIA MAIS :DIFICULDADES NO RELACIONAMENTO CONJUGAL.

Alguns itens desta relação de componentes desfavorecedores na relação a dois, inversamente, pode servir de complemento para determinados casais. Deste ponto de vista, têm-se pontos favoráveis e complementares na relação. Ou seja, não há uma regra universal para determinar quais são os fatores que levam a separação de casais. Contudo, a vontade de se cuidar para o outro e tentar compreendê-lo estimula o interesse pela união.
Existe uma complexidade em se entender o ser humano individualmente, quanto mais na relação com o outro. Podemos classificar algumas situações de separação de casais ao empregar termos generalistas como a incompatibilidade de gênios ou as dificuldades sociais comuns. Entretanto, o que será descrito a partir deste ponto é sobre a estrutura de personalidade e seus problemas, relacionada à formação de apego afetivo.
Desde bem pequenos os seres humanos têm a necessidade de cuidados por parte de outrem. Durante o período de formação da personalidade existem algumas circunstâncias fundamentais a serem desenvolvidas. O vínculo afetivo é um elemento primordial nesta categoria. Ele é básico. Do latim, vinculum: atadura, laço, aquilo que une.
Veja sobre o Vínculo Afetivo na coluna ao lado
Maturana e Rezepka (1999) ressaltam a dinâmica emocional que envolve as pessoas, fazendo-as preservar a dinâmica relacional amorosa da infância na vida adulta como referência a respeito das transformações corporais e relacionais, resultando no ser humano que somos.
Ao observar os conceitos sobre o vínculo afetivo, bem como as suas implicações no ser humano, é possível prospectar formas favoráveis e desfavoráveis de relacionamento ao longo da vida. Se a formação da personalidade de uma pessoa contar com a existência de um vínculo precário, torna-se incompatível a existência de um relacionamento conjugal. Em relatos clínicos obtêm-se históricos onde o marido ou a esposa não tiveram essa formação vincular com os seus pais. Posteriormente, na vida a dois, encontram dificuldades em manter o relacionamento por falta desta condição vincular.
Muitos obstáculos nas relações humanas estão ligados a esta precariedade de vínculo. O casal não consegue perceber este tipo de deficiência em seu relacionamento. Focaliza os problemas em outras questões, ou ainda, prefere nem tocar no assunto. Há casos em que ignora a possibilidade de lançar mão de uma psicoterapia. E, existem situações em que a resistência impera. Fato comum é dizer que não se precisa de tratamento algum, pois que as dificuldades são de outra ordem. Todavia, perde-se a chance de resolver na causa os efeitos de uma convivência difícil.
Nestes casos, especificamente, onde houve uma deficiência na formação de vínculo e as decorrências comprometem os relacionamentos subseqüentes, denominar-se-á Síndrome do Comportamento de Hospedagem ou SCH.
No relacionamento de um casal onde há a presença da SCH, quando entra na rotina da convivência, faz surgir um novo tipo de comportamento. Ele é extremamente prejudicial. A pessoa age, inconscientemente, de forma semelhante a um hóspede dentro de sua casa. Realiza as suas atividades comuns. Mantém a comunicação e os hábitos rotineiros, inclusive os financeiros.
No entanto, a sua forma de ser e estar apresentam um novo item: a frieza ocasionada pelo distanciamento. Aos poucos vai agindo como se fosse alguém que está hospedado na casa, cumprindo com alguns papéis pertinentes, todavia, trata as questões, antes parcimoniosas, de forma independente. Deixa as responsabilidades, sobretudo as domésticas, para o outro cuidar. Onde havia uma atmosfera de cordialidade e doçura, passa a existir um espectro de isolamento e pesar. O outro vai percebendo, sensivelmente, as diferenças no tratamento recebido e acaba por se sentir, pouco a pouco, só. A sensação deste isolamento origina-se na forma pela qual a ausência do vínculo se manifesta nesta relação.

As discussões passam a existir com uma freqüência crescente em virtude do mal-estar alojado e da falta de compreensão acerca da síndrome. Os conflitos podem surgir e avoluma-se no processo bola-de-neve. A pouca consciência a respeito da SCH provoca a discórdia entre o casal, atingindo quem estiver por perto nesta convivência, via de regra, os filhos. Lembranças e cobranças de como a vida conjugal era boa anteriormente são lançadas no calor das discussões. Isto faz aquecer ainda mais o desentendimento. Esta é uma situação estressante para o casal, podendo levar os seus envolvidos à depressão e outros males. E, carrega a possibilidade de desencadear a separação. São duas polaridades se confrontando. De um lado, a ausência de vínculo, a vida isolada. De outro, a força presente da relação a dois. Os compromissos da união "pressionam" o contato mais íntimo da esfera afetiva. Caso ela não exista, torna-se um problema permanente.
Este comportamento de hospedagem reflete o quanto o seu portador, inconscientemente, procura manter distância afetiva do outro para que não haja envolvimento. Caso ocorra uma separação, desta forma, evitar-se-á o sofrimento de uma provável desvinculação. A despedida neste tipo de relacionamento demanda apenas a retirada de bagagens.
Por se tratar de uma síndrome enraizada na formação vincular faz-se necessária uma avaliação diagnóstica. Além de indicar tratamento através de profissional especializado nas relações familiares. Este especialista ocupa-se em compreender as relações conjugais e também a formação do vínculo como peça fundamental nas mudanças terapêuticas necessárias. Na descrição de Gaudêncio (2003), a terapia é o melhor atalho para o autoconhecimento, gerador de crescimento. Em uma das fases da terapia de casal, o cuidado está no vínculo, o qual permite uma continuidade na relação. Com os avanços possíveis os cônjuges podem estabelecer novo olhar sobre a relação, investindo energia na construção vincular.
O sofrimento causado pela Síndrome do Comportamento de Hospedagem modifica o foco energético dos investimentos psíquicos. Ou seja, ao invés das pessoas empregarem as energias e esforços no convívio, utilizam tais recursos na manutenção do isolamento. Soma-se a esta condição o desgaste ocasionado pelo conflito entre as polaridades (ausência vincular e a necessidade do elo afetivo), além dos resultados nefastos, colhidos após as discussões familiares. Há uma sensação de impotência e frustração perante os fatos, que ganham, cada vez mais, uma dimensão que sinaliza o triste fim da vida a dois.
Não raro, crê-se que a síndrome nasceu dentro do relacionamento. Todavia, ela, apenas, foi desencadeada durante o convívio. O seu portador não enxerga o problema já antigo, Brazelton (1988), Bee (1997), Bowlby (1990), Hoffman et al (1996), Winnicott (1993), Siqueira (2003), Adler (1937) e Maranata e Rezepka (1999). É possível comparar relações anteriores a atual e sentir que há algo semelhante nelas. Contudo, é insuficiente para entender e aceitar a síndrome e a sua demanda por tratamento. O jogo de culpa é apenas um instrumento para se defender, na tentativa de diminuir as péssimas sensações que ganham terreno no cotidiano. De nada adianta. Só aproxima o casal da separação.

Separar, por sua vez, traz de volta o estado de isolamento requerido pela síndrome. Porém, ao mesmo tempo, causa dor e sofrimento. O que se acreditou ser bom anteriormente enquanto manter uma gostosa e importante relação familiar transforma-se em um pesadelo aterrador com a ruim convivência e a separação.
Buscar ajuda especializada é o remédio para este mal. Crer numa solução de poucos recursos como o esperar o tempo como agente de mudanças é dar oportunidade para que se instale a piora da SCH. Uma boa avaliação psicológica pode dar novos rumos às vidas das pessoas que pretendem o convívio. Respeitando-se as individualidades e construindo relações afetivas, conforme Bowlby (1990), que sustentem os dissabores que a vida se encarrega de apresentar a todos, sem exceção.
Dialogar, e, entenda-se bem, conversar com o coração aberto, oferece uma primeira abertura para se compreender a vida do casal. Dar o primeiro passo pode modificar aquilo que já era considerado algo inevitável, como a separação.
Empreender esta tarefa não é simples. Requer coragem e vontade para mudar. Aceitar os problemas e lutar para transformar o prejudicial em saudável. Há uma necessidade de crescimento por parte das pessoas envolvidas. O grau de maturidade determinará o quanto se quer conviver bem. Ambas as partes devem estar dispostas e comprometidas em participar deste processo, apoiando-se.
É preciso administrar os problemas existentes dando lugar ao desenvolvimento qualitativo de vida. Isto se dá de dentro para fora. Leva tempo, entretanto, deve-se considerar que os resultados, conforme a vontade empregada no processo, trarão maior liberdade para viver, individualmente e de forma conjunta. A Síndrome do Comportamento de Hospedagem nos prende a circunstâncias de isolamento, contrariando e causando dor diante dos nossos desejos de vida familiar. Cuidar da questão, alterando o comportamento de hospedagem para o de comprometimento afetivo em conjunto permite existir a unidade fundamental das relações conjugais: a dependência equilibrada e necessária do vínculo. Vale a pena lutar com vontade, ajuda e conhecimento.
***
Referencias Biograficas:
ADLER, Alfred. O sentido da vida.Cidade do México: Editora Paidós, 1937.
BEE, Helen. O ciclo vital. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1997.
BOWLBY, J. Trilogia Apego e Perda. Volumes I e II. São Paulo. Martins Fontes, 1990.
BRAZELTON, T. O desenvolvimento do apego. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1988.
GAUDÊNCIO, Paulo. Terapia de casal reforça vínculo. Internet, disponível em: www.odia.ig.com.br/odia/odiad/cd271125.htm. Acesso em 03/12/03.
HOFFMAN, L.; PARIS, S. e HALL, E. Psicologia del dessarrollo hoy. Madrid: Editora MC Graw Hill, 1996.
MATURANA, R. Humberto e REZEPKA, Sima Nisis. Formación humana y capacitación. Chile:Dolmen Ediciones, 1999.
MICHAELIS. Minidicionário escolar da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2000.
MORAES, Carmen Lúcia. Por que os casais se separam? Internet, disponível em: www.saudenainternet.com.br. Acesso em 01/12/03.
SIQUEIRA, Armando Correa Neto. A importância do ato de tocar. Internet, disponível em: www.psicopedagogia.com.br. Acesso em 27/10/03.
WINNICOTT, D. W. A Família e o Desenvolvimento Individual. São Paulo. Martins Fontes, 1993
Armando Correa de Siqueira Neto é psicólogo e psicoterapeuta. Desenvolve treinamentos organizacionais e palestras com Psicologia Preventiva e eventos educacionais

19 de outubro de 2010

Ser feliz e ver sempre o lado bom da vida e viver com humor...



Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer à Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança pra receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
Quando DEUS criou o mundo...
No primeiro dia, Deus criou a vaca e disse:
"Você deve, diariamente, ir ao campo com o fazendeiro, ficar Sob o sol, ter bezerros e dar leite para alimentar fazendeiro.
Eu lhe dou 60 anos de vida"

A vaca respondeu:
"É uma vida muito sacrificada para mim durante 60 anos.
Eu aceito 20 e devolvo os outros 40."
E Deus aceitou.

No segundo dia, Deus criou o cachorro e disse:
"Fique sentado todos os dias sob o sol, na frente da casa e lata para qualquer um que passar.
Eu lhe dou uma vida de 20 anos."

O cachorro disse:
"É uma vida muito longa para ficar latindo.
Dê-me 10 anos e eu devolvo os outros 10."
E Deus aceitou.

No terceiro dia, Deus criou o macaco e disse: "Divirta as pessoas, faça-as rir. Eu lhe concedo 20 anos."

O macaco disse:
"Fazer macaquice por 20 anos é muito chato. Para o cachorro o Sr. Concedeu 10 anos. Faça o mesmo comigo.."
E Deus concordou.

No quarto dia, Deus criou o homem e disse:
"Coma, durma, brinque, faça sexo e não se preocupe com nada.
E lhe concedo 20 anos.

O homem respondeu:
"O quê? Só 20 anos? Que miséria.
Veja, eu pego os meus 20, os 40 que a vaca devolveu, Os 10 do macaco e os 10 do cachorro.
Isso faz 80 anos.

Está bem" - Deus respondeu. "Negócio fechado".

É Por isso que durante os 20 primeiros anos de nossa vida nós comemos, dormimos, brincamos, fazemos sexo...
E não fazemos mais nada.

Nos 40 anos seguintes nós trabalhamos como uma vaca sob o sol para manter a família.

Nos outros 10 anos fazemos macaquices para distrair os netos.

E nos últimos dez anos ficamos sentados na frente da casa cuidando de todo mundo...

Boa semana... e volte ao trabalho porque vc já passou dos 20... kkkkkk

12 de outubro de 2010

São Paulo minha nossa que Cidade....







clik para ver:são Paulo conta sua história e quer ouvir a sua



a fundação de são paulo





clik p/ver:slides turismo em sampa



Clik p/ ver:cidade de sampa links



1)Assista como São Paulo é lindo!!




2)Assista como São Paulo é lindo!!




clik p/ver:cidade de sampa

SÃO PAULO EU TE AMO MUITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
São Paulo é "minha" sim. É a cidade onde , cresci, vivi e ainda vivo. Amo-a de paixão. Impossível identificá-la com simples palavras. É brutal. É cosmopolita, é caleidoscópica, é espantosa, é dinâmica, é estranha, é vibrante, é violenta, é improvisadora, é contraditória, é ousada. Todas estas e muitas mais a identificam.

Alguém disse que São Paulo tem o charme de Paris, a cultura de Londres, a mistura de Nova York, o tamanho de Tóquio. Pode até ser, mas São Paulo é São Paulo, com sua própria identidade que é a soma de tudo isso: é grande, charmosa, culta, "multitudo".

Amo São Paulo pelos contrastes entre o belo e o feio, o bom e o ruim, o antigo e o moderno. De um lado, a segunda maior frota de helicópteros do mundo - depois de Tóquio, representando as elites. Do outro, entre 150 mil e 350 mil motoboys, que driblam o trânsito paralisado e fazem a cidade funcionar, representando a luta pela sobrevivência de uma minoria excluída.

Amo a São Paulo dos extremos. Enquanto há regiões em que o preço de um apartamento é de sete milhões, no Edifício São Vito, por exemplo, conhecido como uma favela vertical, o apartamento custa seis mil.

Amo seu visual caótico, com prédios de todos os tipos, tamanhos e cores; o vermelho, verde e amarelo dos sinaleiros nas esquinas; suas mil faces, brancas, amarelas, negras, mais ou menos "torradas"; seus veículos coloridos e roupas ainda mais.

Amo a mistura de sons de São Paulo: buzinas, carros barulhentos, sirenes, tá tá tá dos helicópteros, cantores anônimos mandando suas mensagens nas praças, pregadores das mais diversas religiões e crenças, vozerio confuso, palavras de ordem nas greves, pregões de ambulantes... Que dão vida à cidade.

Amo os cheiros de São Paulo: cheiros de gasolina, de álcool de escapamentos, de comidas em cada canto, de pastéis de feira, de perfumes baratos, desodorantes, cheiro de gente; cheiro das frutas do mercado misturando odores de cajus, maracujás, goiabas e resultando um cheiro único e especial; cheiro de pão fresco nas madrugadas, cheiro de café em cada esquina.

Amo as coisas estranhas da cidade. É a terra do café, mas seu principal viaduto é o Viaduto do Chá. Tem uma rua chamada Direita que não é tão direita assim. Tem uma Rua Formosa que é muito, muito feia. Tem uma Rua das Palmeiras que não tem sequer uma árvore, muito menos palmeiras.

Amo os sotaques de São Paulo, que tem uma língua própria, amálgama gerado no caldeirão de raças que aqui chegaram: o portunhol, o português macarrônico tão bem representado pro Juó Bananere, o nordestino dos recém migrantes.

Amo a sofisticação da cidade, que tem uma Avenida Berrini que concentra dinheiro e modernidade, uma Daslu que concentra o luxo, uma Paulista que é o cartão e visitas da cidade.

Amo a São Paulo multicultural e multirracial e sua aceitação incondicional e sem preconceito dos que chegam a ela.

Enfim, amo tudo de São Paulo. E por amor aceito suas qualidades e seus defeitos, suas vantagens e desvantagens. Quero escrever sobre ela, passar minhas emoções, compartilhar com outros que lhe dedique idêntico amor.

Mas, escrever sobre São Paulo é uma temeridade. É um teste de múltiplas escolhas. Do que escrever? Escrever sobre a São Paulo dos nossos sonhos? Sobre a cidade surpresa? Sobre a saudade de uma São Paulo de dantes? Sobre os sons, os sabores, a sofisticação, os sotaques da cidade?

Para quem escrever? Para aqueles que também amam São Paulo porque "Só quem ama é capaz de ouvir e entender estrelas", como disse o nosso Olavo Bilac.

Como escrever? Com emoção, expressando sentimentos que "pegam" no dia-a-dia? Com objetividade, apenas narrando? Com orgulho de seu gigantismo, seu progresso? Com saudades, mas não saudosismo?

Não sei. Vou deixar, não "Ao Correr da Pena", como dizia José de Alencar ao escrever suas crônicas no século XIX, mas "Ao Correr do Teclado", neste século XXI. Vamos ver o que acontece.

11 de outubro de 2010

Duelo Animal,Mordidas Mortais,Cara Cara com as baleias assassinas




ASSISTA:Duelo animal-Mordidas mortais

Especialistas estudam e reproduzem um duelo virtual entre uma onça pintada e uma sucuri, medindo suas forças e velocidades
A Orca (Orcinus orca) (popularmente conhecida como baleia-assassina) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e baleias. O nome baleia assassina provém da tradução direta do inglês "killer whale" e, mesmo sendo incorreto, tornou-se popular, especialmente entre os leigos. É um predador carnívoro, sendo considerada como um Animal de Topo na cadeia alimentar. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo mamífero de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.
Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam-se através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz. Até hoje só houve quatro casos de ataques fatais a seres humanos: um ocorreu na Malásia em 1928 quando um grupo de quatro orcas foi atacado por um pescador. Os animais, para defenderem-se, revidaram e atacaram o barco e o homem, que foi morto; o outro caso ocorreu em 1991, quando um treinador do Sealand of the Pacific no Canadá, foi puxada para o fundo do tanque onde estavam 3 exemplares de Orcas, e morreu por afogamento. Em 1999, um dos três animais, um macho de nome Tillikum se envolveu em outro incidente, no Parque Sea World, em Orlando, Flórida, quando autoridades acharam o corpo de um homem afogado em seu tanque (não se sabe o que ocorreu, mas a suspeita é de que o homem - um turista - pulou intensionalmente no tanque, e não foi capaz de sair, apesar de haver marcas de ataque em seu corpo). E o quarto, e mais recente incidente envolveu também o macho Tillikum, no dia 24 de Fevereiro de 2010, também no SeaWorld, quando a treinadora Dawn Brancheau foi puxada para o fundo do tanque, ao fim de uma apresentação. [2]. Outros casos de incidentes ocorreram envolvendo Orcas e seus treinadores, mas nenhum outro caso de morte foi relatado além dos já citados. Não há nenhum registro na história sobre ataques de Orcas a seres humanos em alto mar.

10 de outubro de 2010

Sebastian Vettel vence GP do Japão em Fórmula 1



Domingo, 10/10/2010
Com vitória, alemão fica a 14 pontos do líder Mark Webber que chegou em segundo no Grande Prêmio de Suzuka. Fernando Alonso completa o grid de chegada


Ao vivo suzuka –japão Sebastian Vettel





Sebastien Vettel (Red Bull/Renault) venceu o GP do Japão, corrido num magnífico dia de sol, depois da tempestade da véspera, ter levado à anulação da qualificação.
No traçado de Suzuka, Sebastien Vettel confirmou o favoritismo dos Red Bull/Renault ao alcançar a terceira vitória do ano, e oitava da carreira, depois de ter assegurado a “pole position”, à frente do seu colega de equipa, Mark Webber, que ajudou à terceira “dobradinha” da equipa.
Largando na frente, Sebastien Vettel só perdeu o comando quando parou para mudar de pneus, mas, quando todos os seus adversários o fizeram, regressou ao primeiro lugar, posição que manteria até final e que lhe permitiu igualar Fernando Alonso no segundo lugar do campeonato e reduzir para 14 os pontos de atraso em relação a Mark Webber.
Rubens Barrichello, da Williams, mais uma vez foi o melhor brasileiro no grid, na oitava posição, atrás de Nico Rosberg, da Mercedes. Nico Hulkenberg (Williams) e Michael Schumacher (Mercedes) completam o grupo dos dez primeiros colocados na classificação.

Em relação aos demais brasileiros, Felipe Massa teve um treino ruim e acabou apenas na 12ª posição com sua Ferrari. Já Lucas di Grassi andou bem e superou seu companheiro na Virgin Timo Glock para largar em 21º. Por fim, Bruno Senna ficou com a 23ª posição e superou Sakon Yamamoto no duelo interno da Hispania.

A corrida será disputada às 3h (de Brasília) deste domingo.

GRID DE LARGADA DO GRANDE PRÊMIO DO JAPÃO
1º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1m30s785
2º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - 1m30s853
3º - Robert Kubica (POL) Renault - 1m31s231
4º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - 1m31s352
5º - Jenson Button (ING) McLaren-Mercedes - 1m31s378
6º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - 1m31s494
7º - Rubens Barrichello (BRA) Williams-Cosworth - 1m31s535
8º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - punido*
9º - Nico Hulkenberg (ALE) Williams-Cosworth - 1m31s559
10º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - 1m31s846
11º - Nick Heidfeld (ALE) Sauber-Ferrari - 1m32s187
12º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1m32s321
13º - Vitaly Petrov (RUS) Renault - 1m32s422
14º - Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - 1m32s427
15º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - 1m32s659
16º - Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - 1m33s071
17º - Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - 1m33s154
18º - Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - 1m33s568
19º - Jarno Trulli (ITA) Lotus-Cosworth - 1m35s346
20º - Heikki Kovalainen (FIN) Lotus-Cosworth - 1m35s464
21º - Lucas di Grassi (BRA) Virgin-Cosworth - 1m36s265
22º - Timo Glock (ALE) Virgin-Cosworth - 1m36s332
23º - Bruno Senna (BRA) Hispania-Cosworth - 1m37s270
24º - Sakon Yamamoto (JAP) Hispania-Cosworth - 1m37s365

9 de outubro de 2010

Porque não Velejar?



Velejar...
A Vela Oceânica ainda é um esporte em fase de descobrimento no Brasil. Apesar de sua tradição na Europa, das medalhas olímpicas dos nossos atletas brasileiros em monotipos e o título da Volvo Ocean Race conquistado por Torben Grael, muitas pessoas têm o espírito de aventura para aprender a velejar, porém não sabem como começar ou não têm dinheiro para um equipamento.

Como todos os esportes, a Vela Oceânica exige dedicação e força de vontade. Aprender o básico em uma boa escola de vela é fundamental para a evolução no esporte. É importante o aluno se atualizar e procurar sempre aprimorar as técnicas e aptidões necessárias para conduzir um veleiro com segurança.

As aulas básicas devem evidenciar a nomenclatura usada a bordo e as manobras básicas, para que o aluno compreenda os efeitos do vento nas velas e na embarcação. Conhecendo um barco estruturalmente e entendendo como as forças agem, é possível então questionar e evoluir aos poucos, aperfeiçoando e tomando conhecimento das técnicas que melhoram a performance geral do veleiro.

Aprendendo a velejar, o aluno descobrirá um novo mundo. Para começar ele terá a oportunidade de visitar lugares pelo mar, o que torna qualquer destino no mínimo mais interessante.

O mais importante é que hoje, não é necessário comprar um veleiro oceânico para participar de uma travessia ou mesmo para ganhar experiência.

Escolas de vela como a Mistralis, ministram o curso básico na Baía de Guanabara no Rio de Janeiro, sugerindo depois, diversos destinos com vários graus de dificuldade. Foi desenvolvido até um curso especialmente para mulheres.

São mais de 3 mil milhas náuticas navegadas anualmente levando para o mar dezenas de alunos que se interessam por esportes, contato com a natureza e turismo de aventura. Um momento único onde os celulares, notebooks ou qualquer contato com a vida em terra fica limitado.

Uma travessia entre Vitória e Abrolhos por exemplo, conta com uma vasta fauna marinha, dando ao aluno a oportunidade de ver baleias, aprender mais sobre a vida a bordo e principalmente, descobrir que o dia-a-dia urbano mascara a beleza do pôr do sol em mar aberto e o estrondo do salto de uma baleia jubarte.

Não existe mais desculpa para não experimentar esta grande aventura. É possível embarcar num veleiro oceânico com segurança e responsabilidade.

Você terá profissionais dedicados ao seu aprendizado, abrirá um leque de opções de destinos e novas experiências. Passar alguns dias a bordo será além de inesquecível, uma experiência que mostrará o valor das pequenas "grandes" coisas do mundo que muitas vezes esquecemos durante nossa rotina diária.

:

Assista o videovelejar é preciso



Mais sobre a Mistralis
Fonte: Karen Riecken - Mistralis

7 de outubro de 2010

Numca foi tão necessario voltar a acreditar....




Assista,Todos os dias um novo desafio

Caros Amigos;depois de assistira este vídeo,não quis deixar de partilhar no meu Blog..
È nestas alturas que olho para a humanidade e acredito que a força de mudar o mundo está dentro de cada um de nós.
• A vida é como uma pilha, tudo tem um lado positivo e um negativo, portanto, não espere que nessa maçã caramelada o sabor seja doce do início ao fim.
• Medir quanto os pontos negativos da nova proposta impactam na essência da sua vida hoje e o que pode ser superado e o que não pode, ou não deve.
• Pensar em quanto o lado positivo motiva você ao longo do tempo, que tempo é esse e quanto essa nova proposta tem a capacidade de surpreendê-lo positivamente durante a jornada.
• O que você poderá fazer nessa nova fase que dificilmente faria na atual.
• Dependendo do seu estágio de vida, pense na influência que a sua decisão terá na sua família.
• Uma questão interessante é se você pode abrir mão parcialmente da sua qualidade de vida com prazo determinado.
• Fundamental é ter um gol de placa. Essa proposta lhe permite fazer um gol de placa que ficará gravado nas páginas de sua vida?
• Se você está na fase da vida de até os 30 anos, invista na sua carreira vá em frente, porque o retorno é certo.
• Independentemente de que estágio esteja, nunca tire de sua conciência a decisão que acordar e sorrir para o mundo é o que faz um grande diferencial a seus dias meses e anos , e saiba que sem paixão,pela vida nada dá certo. Nada mesmo!

5 de outubro de 2010

Campeonato Mundial de Enduro Extremo Oficialmente Anunciado


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assista; Campeonato Mundial eduro Puerto rico




Os organizadores das provas de enduro mais difíceis e famosas do mundo resolveram juntar esforços para colocar o enduro extremo num outro nível. Ao invés de grandes provas individuais será um circuito mundial delas para descobrir quem é o Capitão Nascimento dos pilotos de enduro no mundo. Farão parte desse tour as provas: The Tough [...]
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Kawasaki KLX 250 SF - Supermotard
Detalhes da Moto
O sistema de injeção tem um corpo de 34 mm com um injector de 10 buracos, aliado a um sistema de catalizador, o que a torna num modelo dentro dos padrões anti-poluição em vigor, além de proporcionar consumos bastante reduzidos. O motor disponibiliza 22 cv, suficientes para quem se inicia nas trilhas de moto, mas algo limitados quando se circula em estrada aberta. A KLX incorpora uma balança em alumínio e suspensões de longo curso, com capacidade de serem totalmente reguladas, essencial para se rodar na terra sem grandes preocupações. A estética foi outros dos departamentos onde a Kawasaki trabalhou intensamente, idealizando uma moto agressiva que se assemelha em tudo aos modelos de competição.
Na terra o comportamento é seguro e divertido. O motor não permite grandes aventuras mas, como possui uma altura de assento relativamente baixa, é possível fazer algumas brincadeiras sem receio de perder o controle.
A técnica ideal para se tirar todo o potencial desta moto é simples, enrolar o cabo e andar sempre no limite para que o motor não perca rotação, surpreendendo o seu utilizador com uma boa capacidade de alongamento em alta. Acima de tudo, convém reter que esta é uma moto idealizada para quem dá os primeiros passos fora de estrada, mas como no Brasil a Tornado foi a rainha, essa tem tudo pra tomar seu lugar.
As suspensões têm as suas limitações em caminhos mais duros, mas não chegam a penalizar em demais comportamento, sendo possível realizar algumas manobras mais “radicais” sem nunca atingir os limites de amortecimento. Em terra o freio é excelente e eficaz, permitindo obter distâncias de frenagem relativamente curtas, enquanto que em descidas prolongadas os discos nunca chegam a perder a sua eficácia e ainda apresentam o visual agressivo com profundos recortes, à semelhança das suas primas de motocross.
Em estrada exibe boas aptidões ciclísticas pelo facto de ser uma moto muito confortável e eficaz em termos de suspensões, contudo, as prestações são limitadas pela reduzida velocidade máxima da KLX. Os consumos são outro ponto positivo, passando pouco dos 4 litros/100 km, mesmo quando andamos de acelerador “colado” durante testes
.
Ficha Técnica:
Motor
Tipo: monocilíndrico 4 tempos, refrigeração líquida
Distribuição: 4 válvulas por cilindro, DOHC
Cilindrada: 249 cc
Diâmetro x curso: 72 x 61.2 mm
Potência máxima: 22 cv às 7.500 rpm
Binário máximo: 2,1 kgm às 7.000 rpm
Alimentação: injeção eletrônica
Ignição: CDI
Refrigeração: líquido
Arranque: eléctrico
Embraiagem: discos em banho de óleo
Caixa: 6 velocidades
Ciclística
Quadro: semi-duplo berço
Suspensão dianteira: forquilha Invertida 255 mm de curso
Suspensão traseira: mono-amortecedor 230 mm de curso
Travão dianteiro: disco 250 mm Ø
Travão traseiro: disco 240 mm Ø
Pneu dianteiro: 3.00-21’’
Pneu traseiro: 4.60-18’’
Peso e dimensões
Distância entre eixos: 1.423 mm
Altura do assento: 890 mm
Distância ao solo: 285 mm
Peso a seco: 138 kg
Cap. do depósito: 7,7 litros
fonte: http://motokando.com e http://www.motociclismo.pt

Regras da Trilha
• Esteja com a moto sempre em ótimas condições para não ficar na mão.
• Preocupe-se com seu companheiro que vem atrás, olhe sempre que possível e sinalize os perigos do trajeto com os braços.
• Máxima atenção ao ultrapassar, só o faça em locais seguros ou quando o trilheiro da frente der sinal.
• Ajude sempre quem está em situação difícil na trilha, uma hora pode ser você.
• Respeite a propriedade alheia, feche sempre porteiras e colchetes. Cultive relações amigáveis com os proprietários das terras onde circula, depende deles aceitar ou não sua passagem.
• Não ande na cidade como estivesse numa trilha, respeite as leis de trânsito, atenção redobrada em área urbana, diminua a velocidade sempre que avistar alguém ou cruzar uma vila.
• Pilote sempre bem equipado. Use a cabeça! Não vai sair batendo ela ai em qualquer lugar.
• Prepare-se fisicamente, a trilha exige muito esforço físico e pode ser desgastante a ponto de causar fadiga.
• Não tome bebida alcoólica antes ou durante a trilha, lembre-se que não é fácil resgatar alguém no meio do nada.
• Esteja sempre nas trilhas, só se aprende com a prática.

2 de outubro de 2010

Geraldo Alckimim e o Cadidato Ney Santos

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assista;*Geraldo alkimim e o candidate Ney Santos


O delegado seccional de Taboão da Serra, Raul Godói Neto, disse que poderá pedir a prisão preventiva do candidato a deputado federal Claudinei Alves dos Santos, o Ney Santos (PSC), depois de analisar toda a documentação e o material apreendidos em operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (15).

Ao todo, segundo o delegado, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão na região de Taboão da Serra em uma ação para obter dados sobre o candidato, que é investigado em inquérito que tramita sob sigilo. Ele é suspeito de estelionato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha.
O candidato passou a ser investigado há 90 dias por causa do rápido enriquecimento. Nesta semana, a Justiça bloqueou os bens dele - dentre os quais constavam uma Ferrari, avaliada em R$ 1,4 milhão, duas casas em Alphaville, cada uma no valor de R$ 2 milhões, 15 postos de combustíveis, escritórios, apartamentos, casas e outros carros de luxo.

No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ney Santos declarou ser empresário e ter um patrimônio no valor de R$ 1.279.286,85. De acordo com a Receita Federal, sua movimentação financeira é incompatível com os rendimentos declarados.
A partir de sábado (18), pelo Código Eleitoral, nenhum candidato poderá ser preso até o dia das eleições.