9 de junho de 2010

CASOS DE POLICIA VEJA NO LINK


http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/

OPERAÇÃO DA PM
Granada e drogas apreendidas na Favela da Coreia
Policiais do 14º BPM (Bangu) apreenderam, nesta quarta-feira, uma granada, 450 gramas de maconha, 88 cápsulas de cocaína, 65 pedras de crack, um radiotransmissor e três pares de coturno durante uma operação na Favela da Coreia, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio. Os PMs foram ao local checar informações sobre traficantes repassadas pelo Disque-Denúncia (2253-1177). Houve confronto, mas sem feridos. André Luiz Souza de Matos, de 18 anos, e um menor de 17 foram presos por tráfico. O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu).

- Policia Civil-MILÍCIA DA BAIXADA FLUMINENSE-Bonde do Jura: chefe de milícia é condenado a quatro anos de prisão



Acusado de chefiar a mais violenta milícia da Baixada Fluminense, suspeita de envolvimento em cerca de cem homicídios , o sargento PM Juracy Alves Prudêncio, o Jura, foi condenado, no dia 26 de maio, a uma pena de quatro anos e oito meses de prisão pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu. Apontado como integrante do "Bonde do Jura", o cabo PM Cesar Sisnande foi condenado a três anos e seis meses de prisão.
A mesma sentença condenou outros dois homens a três anos de prisão e determinou ainda que Jura e Cesar Sisnande percam os respectivos cargos públicos e sejam expulsos da PM. No entanto, todos os envolvidos poderão recorrer da decisão judicial.
A milícia chefiada Jura é acusada de cometer mais de cem homicídios na Baixada Fluminense. De acordo com o serviço de inteligência da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), além de cobrar taxas de motoristas de van e de explorar a venda de gás, o bando também controlava toda a produção de CDs e DVDs piratas comercializados na Baixada.

Até agora, sete pessoas foram presas, entre elas o próprio Jura e cinco outros policiais militares. Outros três PMs que fazem parte da quadrilha também estão sendo procurados. Em 27 de agosto de 2009, agentes de Draco realizaram uma operação para cumprir 14 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra integrantes do Bonde do Jura.

Veja também:
Milícia do Jura estaria envolvida em mais de cem mortes na Baixada

TÓKIO UM RETRATO DO FUTURO QUE NÓS BRASILEIROS DESEJAMOS..



Na primeira reportagem da série “Correspondente, um olhar estrangeiro”, o repórter Roberto Kovalick mostra seu olhar sobre a capital do Japão.

Moderno e tradicional... Todo certinho ou doidaço... Lançador de modas e seguidor de modas que já se foram há muito tempo... Esse é o Japão!

Bem-vindo! É uma das primeiras expressões que se aprende aqui. A gente ouve em tudo o lugar. Quando as lojas abrem, os funcionários se perfilam para receber os visitantes, mostrando alegria e respeito. É assim que a gente se sente neste país. Não como se estivéssemos na nossa casa, isso é difícil para um ocidental, mas como se fôssemos convidados muito especiais de um lugar que muitas vezes parece um outro planeta.

Tem melancia quadrada, o feijão se come doce na sobremesa e um dos pratos mais tradicionais, se não for bem preparado, é mortal. Restaurantes servem bagre, chamado de fugu, que tem um veneno no fígado. Se não for tirado com destreza, é morte certa para quem come.

Por isso, entrar num restaurante é muitas vezes uma viagem ao desconhecido. Para quem tem espírito de aventura gastronômica, este é o lugar. Um dos meus pratos preferidos é a espinha de peixe frita. Parece estranho, mas a gente come tudo. Até os ossos da cabeça e é uma delicia.

As pessoas comem esse tipo de comida porque o Japão é um país pobre em recursos naturais. Nada pode ser desperdiçado. Eles compensam a escassez com beleza e sabor. Os pratos podem parecer estranhos, mas são sempre bonitos e deliciosos. Às vezes, custam uma fortuna. Tóquio é a cidade mais cara do mundo. Frutas são artigos de luxo, vendidas em boutiques. Um melão pode custar mais de quatrocentos reais. O gerente da loja explica que são caras porque são perfeitas, tanto na aparência como no sabor. As pessoas compram para dar de presente.

A maior dificuldade para viver em Tóquio é a incapacidade de ler. A língua japonesa tem três alfabetos. Um deles, com dois mil caracteres. Assim atividades rotineiras ficam bem complicadas. Como é que a gente consegue pegar um ônibus, se não sabe para onde vai?

Entrar numa farmácia, por exemplo, é mais uma aventura, que pode resultar em situações engraçadas ou embaraçosas. Eu vou confessar uma: durante muito tempo usei um suposto desodorante. O tubo estava se seção de desodorantes. É igual aos vendidos no brasil. Por isso, eu não tive dúvidas em comprar. Até descobrir que é um spray para os pés. O impressionante é que funcionava.

Nada é feito para falhar, até quando a terra treme, e principalmente nestes momentos. Nós estrangeiros ao lado dos japoneses treinamos frequentemente para sobreviver a terremotos. No Japão acontecem três por dia, embora a maioria a gente nem perceba.

Todas as pequenas dificuldades são superadas pela eficiência japonesa. Tudo é preciso como o horário dos trens, que a não ser no caso de um terremoto, jamais atrasam. Tóquio é uma cidade gigantesca, mas impecavelmente limpa e também muito segura. Imagem disso são as bicicletas deixadas na rua. Não estão presas a nada e ninguém leva.

Limpeza, segurança, educação, perfeição. Viver em Tóquio tem seus sustos, mas é como viver no futuro. Aquele futuro que a gente deseja.

Fonte: Jornal Hoje - Roberto Kovalic - http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/04/toquio-retrato-de-um-futuro-que-desejamos.html



Leia mais: http://www.nihongobrasil.com.br/vida-em-tokyo.htm#ixzz0qLJO48e0