13 de novembro de 2012

Violência policial - “Em cada batalhão da PM tem um grupo de extermínio”

Violência policial - “Em cada batalhão da PM tem um grupo de extermínio” 20.09.2012 Tatiana Merlino Policial civil revela como funcionam os novos esquadrões da morte de São Paulo e denuncia as perseguições que sofrem os agentes que se negam a matar e torturar. Primeiro, identificam-se os “bilões” de cada batalhão, que, na gíria da Polícia Militar (PM), são os policiais mais violentos. Depois, eles são chamados para integrar os “caixas-dois”, como são conhecidos os grupos de extermínio de cada batalhão. Para o “trabalho”, geralmente usam viaturas da Rota e da Força Tática – ou Forjas Trágicas, como são apelidadas ***** leia aqui:

24 de outubro de 2012

Meu querido filho NELIO nakamura brandão


Nélio, meu filho querido Nélio era um rapaz produtivo para a sociedade. Técnico de computadores, confeiteiro, padeiro, mecânico de motos. Sempre ajudou a familia e a todos os amigos com seus serviços. Realmente, foi lamentável perdê-lo. -------------------------------------------------------------------------------- Só restou recordações do nosso amigo Nélio, e vamos sempre lembrar. -------------------------------------------------------------------------------- Não podemos viver socialmente em nosso país, sem os policiais militares, mas precisamos urgente que os nossos dirigentes e os homens de comando modifiquem a formação dos PMs. Não estamos mais sob o regime militar. Queremos uma polícia preparada para as necessidades da sociedade com muita democracia ... Novas, mas como institucionais Nas Nas mesmas práticas. Um policial nasceu Instituição e durante um longo período se Manteve pautada por práticas e procedimentos que visavam, unicamente, uma defesa do interesse do Estado e de Certos grupos sociais privilegiados. Pinheiro (1981) argumenta que nas sociedades modernas a Polícia se Desenvolveu pautada pelo temor de ameaças de desordem, sendo criada, muito mais para Enfrentar, como perigosas "classes", do que mesmo para Combater o crime, controlando as classes baixas e das manifestações desse modo preservando o status quo. Nesse contexto, os Interesses dos Cidadãos eram deslocados um plano último, sendo constantemente, Vítimas de ações repressivas e violentas por parte de policiais despreparados que agiam de forma arbitrária. Shirley (1997, p. 226) -------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------- Execuções sumárias Dois rapazes, um, vítima de um assalto, e outro, autor do assalto, porém ferido e desarmado, são executados por policiais militares que depois forjam a versão de resistência seguida de morte (RSM), no Jardim São José (zona leste de são Paulo) Data: 13 de setembro de 2004 Local: Jardim São José (zona leste de São Paulo) Vítimas: Nélio Nakamura Brandão, de 24 anos; e Alexandre Roberto Azevedo, de 24 anos Fontes: Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FIDDH), São Paulo, 17/07/2006; O Estado de S. Paulo, 11/12/2006; Jornal da Tarde, São Paulo, 11/12/2006; Agência Estado, 11/12/2006; Yahoo News, São Paulo, 12/12/2006; Diário do Grande ABC, Santo André, 12/12/2006; Jornal da Tarde, São Paulo, 10/01/2007 Data: 13 de setembro de 2004 Local: Jardim São José (zona leste de São Paulo) Vítimas: Nélio Nakamura Brandão, de 24 anos; e Alexandre Roberto Azevedo, de 24 anos Agentes do Estado: Roberto de Arruda Júnior, tenente da Polícia Militar; Nilton Silvano, Avelino da Silva Custódio, Luiz Henrique de Brito Domingos, Genivaldo Geraldo de Oliveira, Anderson Fábio dos Santos e Márcio Roberto da Silva Queiroz, soldados da Polícia Militar Relato do caso: No dia 13 de setembro de 2004, Nélio Nakamura Brandão, de 24 anos, comerciante e universitário, e sua mulher saíam de casa, no Jardim São José, zona leste de São Paulo, às 5h20 da manhã, em seu Fiat Palio. Logo aproximou-se um outro veículo, um Ford Courrier, no qual se encontravam dois homens, apenas um deles armado. Eles pegaram o carro de Nélio e fugiram. Imediatamente em seguida Nélio voltou à casa, pegou um revólver e sua motocicleta para seguir os ladrões. Enquanto isso sua mulher chamava a polícia. Por estarem nervosos com a situação e por ser comum que a filhinha de quatro anos dormisse sempre no banco de trás, o casal esqueceu que a havia deixado na casa da mãe de Nélio e estava reagindo como se os dois rapazes tivessem levado não apenas o carro mas também a menina. E foi nestes termos que a mulher narrou o fato aos policiais que logo acudiram ao seu chamado. Iniciou-se então a perseguição. Bem pouco tempo depois, os policiais voltaram com notícias. Já agora estava lá também a mãe de Nélio. Os policiais vinham perguntar se a mulher de Nélio poderia reconhecer os ladrões. E disseram: "Pegamos os mala. O cara do Pálio e o japonês da moto". A mãe de Nélio compreendeu imediatamente o que tinha acontecido e não se conteve: "O japonês da moto é meu filho!" A partir desse momento o comportamento dos policiais mudou radicalmente e se concretizou nos obstáculos que esposa e mãe encontrariam para localizar o corpo de Nélio (Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, São Paulo, 17/07/2006). Na verdade os dois "malas" que os policiais haviam matado eram Nélio e Alexandre Roberto Azevedo, de 24 anos, que estava desarmado e tinha assumido o volante do Fiat Pálio roubado. A esposa e a mãe de Nélio dirigiram-se então ao 41º Distrito Policial (Vila Rica) para ter informações. Só indiretamente as obtiveram, ouvindo pelo alto volume do rádio de uma viatura policial que os dois baleados tinham sido levados para o Hospital do Jardim Iva (O Estado de S. Paulo, 11/12/2006). No necrotério do hospital encontraram Nélio morto com três tiros, estirado ao lado do corpo de Alexandre (Jornal da Tarde, São Paulo, 11/12/2006). Na delegacia, no início da tarde do mesmo dia, os policiais militares apresentaram a primeira versão da ocorrência: Nélio teria sido assassinado pelo assaltante Alexandre, que, por sua vez, teria morrido no tiroteio com os policiais militares (O Estado de S. Paulo, 11/12/2006). Foi um dos próprios envolvidos, o tenente da Polícia Militar Roberto de Arruda Júnior, que ajudou a Polícia Civil a desmascarar a primeira versão e a restabelecer a verdade dos fatos. Em depoimentos prestados na Corregedoria da Polícia Militar, em 16 de março de 2005, e no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), em 13 de junho do mesmo ano, ele contou que tendo participado da perseguição, tanto ele, como o motorista da viatura, o soldado Avelino Silva Custódio, atiraram contra o Fiat Palio, ferindo Alexandre nas costas. Declarou ainda que viu quando o soldado Luiz Henrique de Brito Domingos arrancou Alexandre da direção do Fiat Palio, deitou-o no chão e fez dois disparos contra o seu peito. E disse ainda que logo depois da morte de Alexandre, ouviu mais disparos e alguém dizendo: "Pegamos o outro mala". Percebeu então que os soldados Genivaldo Geraldo de Oliveira e Nilton Silvano tinham atirado no homem da moto. Mais tarde foi procurado pelos soldados Genivaldo e Nilton que lhe disseram ter "havido um mal-entendido" (Jornal da Tarde, São Paulo, 11/12/2006 e Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, São Paulo, 17/07/2006). Situação da investigação: Para além da primeira versão falsa no boletim de ocorrência, as investigações tropeçaram em outros obstáculos erigidos pela má vontade em punir crimes de agentes do Estado por parte do promotor encarregado do caso e do Poder Judiciário. A primeira versão dos policiais não tinha convencido os parentes de Nélio Nakamura. Apoiada pelo CRAVI O Cravi - Centro de Referência e Apoio à Vítima é um programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo que integra, em parceria com o Instituto Therapon Adolescência, entidade não-governamental da sociedade civil, e com apoio da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, o Sistema Nacional de Assistência a Vítimas e de Proteção a Testemunhas, por força de convênio com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. (CENTRO de Referência e Apoio à Vítima), a mãe de Nélio comentava: “Se alguém me pergunta quantos filhos eu tenho. Eu digo três, se alguém me pergunta se algum deles morreu, eu digo que sim. Morreu de quê? Os policiais mataram ...” (Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos/São Paulo, 17/07/2006). O delegado de polícia Reinaldo Ribeiro Checa Júnior, então do 41º DP, responsável pela primeira fase das investigações, já no início suspeitava fortemente da versão apresentada pelos policiais militares envolvidos no duplo homicídio. Tanto assim é que, em 17 de setembro de 2004, quatro dias depois do crime, ele requereu a prisão temporária dos policiais até a conclusão do processo (Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, São Paulo, 17/07/2006). Por sua vez o delegado de polícia Luciano Barros Faro, à época da Equipe I-Leste, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), declarou em seu relatório conclusivo, em 8 de julho de 2005, que "os crimes de homicídios foram perpetrados por policiais militares, agentes de segurança pública, sem que as vítimas apresentassem qualquer resistência. Uma delas, inclusive, tratava-se da vítima do roubo que estava ocorrendo. E mais, após a verificação dos graves erros que cometeram, os policiais que participaram do extermínio, na companhia de demais comparsas, também arquitetaram e armaram mirabolante história, onde alteram a forma dos fatos como de fato ocorreram, utilizando-se para isto de uma arma de fogo com numeração raspada. Outros policiais militares, visando preservar sua corporação e seus colegas omitiram a verdade e a falsearam, em total desrespeito à Justiça e à verdade dos fatos". Mais adiante o delegado afirma: "E todos eles estão livres nas ruas, efetuando a segurança da população de nosso Estado" (Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, São Paulo, 17/07/2006). Esse delegado, que comandou durante oito meses as investigações do duplo homicídio, concluiu, a partir sobretudo dos depoimentos do tenente Roberto de Arruda Júnior, já citados, que Nélio foi morto porque o confundiram com um dos assaltantes e que Alexandre, sequer estava armado quando o soldado Luiz Domingos o arrancou do carro, já ferido, e disparou dois tiros contra ele. Depois os policiais arquitetaram uma história falsa: um dos policiais militares arranjou um revolver 38, com numeração raspada, pertencente a um comerciante do bairro, e o “plantou” junto ao morto. A intenção deles era transformar o crime em “resistência seguida de morte” (RSM) (O Estado de São Paulo, 11/12/2006). No entanto, mesmo depois de a fraude ter sido desmascarada e os policiais militares terem sido indiciados pela Policia Civil, o promotor Roberto Tardelli, da 1ª Vara do Júri da Capital, então designado pelo Ministério Público de São Paulo para acompanhar o caso, determinou, em 12 de agosto de 2005, quase um ano depois do duplo homicídio, o arquivamento do inquérito. Segundo ele não teria havido intenção de matar – portanto não teria havido homicídio doloso. Em ocasião posterior, em dezembro de 2006, para justificar sua decisão de arquivamento, já contestada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (como se verá abaixo), declarou à imprensa que o que tinha acontecido foi um "apavoramento" dos policiais militares pois eles julgavam que a filhinha do casal tinha sido seqüestrada. Também deu nessa ocasião uma outra variante interpretativa da razão do crime: imperícia e falta de preparo dos policiais militares, o que os levaria apenas a responder por homicídio culposo (sem intenção de matar) (Jornal da Tarde, São Paulo, 11/12/2006). O pedido de arquivamento foi acatado pelo juiz Marcelo Matias Pereira, seis dias depois, em 18 de agosto de 2005, que assim corroborou com a impunidade do duplo homicídio. Além disso, no decorrer do inquérito, foram cometidos pelos policiais militares e reconhecidos pelo próprio promotor os crimes de fraude processual, falso testemunho, roubo e porte ilegal de arma de fogo, na tentativa de encobrir os fatos. Entretanto esses crimes também foram objeto de arquivamento definitivo, com a decisão de 21 de março de 2006, da juíza Regiane dos Santos, da 17ª Vara Criminal, após manifestação da promotora de justiça Silvia Reiko Kawamoto, (Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, São Paulo, 17/07/2006). Assim membros do Ministério Público, unidos a setores do Poder Judiciário, colaboraram para a impunidade de um caso de violência arbitrária e ilegal cometido por agentes do Estado, em franca contradição com a investigação bem-sucedida de setores da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar. O arquivamento completo do caso deixou as entidades de direitos humanos e a família de Nélio inconformados. Por isso tentaram, sem sucesso, promover a reabertura do inquérito. Em 31 de março de 2006, o Procurador Geral de Justiça Rodrigo Pinho, chefe do Ministério Público de São Paulo, indeferiu requerimento formulado pela Comissão Municipal de Direitos Humanos e pelo Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI)(O Cravi - Centro de Referência e Apoio à Vítima é um programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo que integra, em parceria com o Instituto Therapon Adolescência, entidade não-governamental da sociedade civil, e com apoio da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, o Sistema Nacional de Assistência a Vítimas e de Proteção a Testemunhas, por força de convênio com a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. que pedia a nomeação de outro promotor para avaliar o caso. Seguindo as recomendações do próprio Procurador Geral, outra representação foi encaminhada, em 28 de junho de 2006, ao delegado Emanuel Marcos Lopez, titular da Equipe I-Leste do DHPP, e outra, em 29 de junho de 2006, ao promotor Roberto Tardelli, requerendo a reabertura do inquérito e apontando provas que não haviam sido objeto de investigação e que poderiam reforçar ainda mais as evidências de homicídio, ao contrário da interpretação de legítima defesa por parte dos policiais militares. Uma representação também foi encaminhada ao Conselho Nacional do Ministério Público, que tem como uma de suas atribuições fiscalizar o cumprimento dos deveres funcionais de seus membros (Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, São Paulo, 17/07/2006). Nenhuma dessas iniciativas no âmbito nacional deram frutos e vendo grandes chances de impunidade para o caso, a Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FIDDH), presidida pelo jurista Hélio Bicudo, fez uma denúncia à instância internacional no âmbito da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA). Foi preciso a intervenção da OEA junto ao Estado brasileiro para o processo ser reaberto sob o número P-150-06. No documento, datado de 17 de julho de 2006, a OEA também criticou a postura do Ministério Público e da Justiça estadual em relação ao caso e cobrou punições (Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos, São Paulo, 17/07/2006). O novo promotor designado pelo Ministério Publico, Maurício Antônio Ribeiro Lopes, depois de receber e analisar as minúcias do Inquérito Policial Militar (IPM) caracterizou a ação dos policiais militares como "execução sumária" e denunciou os sete envolvidos por duplo homicídio doloso triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e uso de recursos que impossibilitou a defesa das vítimas). A denúncia foi recebida pela juíza Sônia Nazaré Fernandes Fraga em 5 de janeiro de 2007. Três dias depois o promotor pediu a prisão preventiva dos sete, dois anos e quatro meses depois do crime. Em 10 de janeiro seis deles já estavam presos no Presídio Militar Romão Gomes (Jornal da Tarde, São Paulo, 10/01/2007). Fontes: Relatório da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FIDDH), São Paulo, 17/07/2006; O Estado de S. Paulo, 11/12/2006; Jornal da Tarde, São Paulo, 11/12/2006; Agência Estado, 11/12/2006; Yahoo News, São Paulo, 12/12/2006; Diário do Grande ABC, Santo André, 12/12/2006; Jornal da Tarde, São Paulo, 10/01/2007

23 de outubro de 2012

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio


Eu o Amei o Suficiente...



Meus filhos, um dia, quando vocês forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de lhes dizer:
Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: Nós roubamos isto ontem e queríamos pagar.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês por uma hora, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em quinze minutos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as conseqüências eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso.
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente... Venci... porque no final vocês venceram também!
E, qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: Sim... Nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo. As outras crianças comiam doces no café da manhã e nós tínhamos de comer pão, queijo, leite.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
Ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comer vendo televisão. Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão.
Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos quando íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.
Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil. Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o pó do chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para lhe dizer a verdade, e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos.
Tinham de subir, bater na porta para ela os conhecer. Enquanto todos podiam sair à noite com doze, treze anos, nós tivemos de esperar pelos dezesseis.
Nossos amigos dirigiam o carro dos pais, mesmo sem ter habilitação, mas nós tivemos que esperar os dezoito anos para aprender, como pede a lei.
Por causa da nossa mãe, nós perdemos muitas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.
Foi tudo por causa dela. Agora já saímos de casa. Somos adultos, honestos e educados, e estamos fazendo o possível para ser, também, "pais maus", tal como a nossa mãe.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes mães más como a nossa mãe o foi...

11 de julho de 2012

A violência na cidade de São Paulo vem atingindo números cada vez maiores.


A violência na cidade de São Paulo vem atingindo números cada vez maiores. Nos últimos 11 dias, quase 130 pessoas foram assassinadas. Número 53% maior do que o registrado em todo o mês de junho do ano passado.




O próprio comandante da Polícia Militar paulista postou um vídeo na internet, pedindo que os policiais se protejam de ataques, principalmente, durante o período em que não estão trabalhando.




Até agora, oito PMs foram mortos fora do horário de serviço. Até a noite passada, 13 ônibus foram atacados e incendiados.

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=21597&t=Junho+registra+numero+de+violencia+53%+maior+em+Sao+Paulo

12 de junho de 2012

As raízes da corrupção a demora para julgar processos.



http://jornalismoantenado.blogspot.com/


As raízes da corrupção
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 , Posted by JORNALISMO ANTENADO at 22:14
A Revista Veja ouviu cientistas políticos, filósofos, advogados e historiadores sobre "As raízes da corrupção". Levantamentos de entidades internacionais colocam o Brasil no patamar dos países com altos índices de corrupção. A POLICIA PRENDE E A JUSTIÇA SOLTA ....





1) A Impunidade é considerada a causa número um do problema.



2) Morosidade da Justiça

Investigados com nível superior, poder e dinehiro, como os políticos corruptos, conseguem contratar bons advogados que usam as brechas da lei para retardar os inquéritos. A possibilidade de chicanas é tamanha que muitas vezes o crime prescreve antes de chegar à condenação.



3) Distribuição Política de Cargos

Em regra, o chefe do Executivo loteia o governo entre os partidos para garantir maioria no Legislativo.Esses partidos usam os crgos públicos para finaciar suas campanhas, aumentar seu poder político e, principalmente, para enriquecer. Daí para os escândalos é um pulo.



4) Conivência da Sociedade

Políticos envolvidos em escândalos continuam em atividade. Lula, apesar dos escândalos, tem uma popularidade recorde. a explicação é simples: em um país com tantas carências, o eleitorado até se preocupa com a ética, mas tem uma série de preocupações mais urgentes na hora de definir seu voto.



5) Excesso de Burocracia

Os processos de compra e contratação do estado são lentos, cheios de instâncias intermediárias e com uso limitado de meios eletrônicos. Assim, funcionários públicos e políticos têm um campo farto para criar dificuldades e vender facilidades. situação ideal para a ação de quadrilhas ligadas a polítcos.





6) Caixa Dois nas Campanhas

Os escândalos recentes de corrupção tiveram parte do butim destinado ao financiamento irregular de campanhas, que são caras e mal fiscalizadas. Nos últimos anos, os poíticos passaram a usar o caixa dois com justificativa para qualquer flagrante de corrupção, em uma tentativa de reduzir a punição.



7) Ausência de Políticas Anticorrupção

Os políticos priorizam o combate à corrupção nos discursos de campanha, mas deixam o tema de lado qaundo chegam ao poder. Ou pior: passam a atacar os responsáveis pela fiscalização. Caso de Lula, que abriu uma guerra contra o Tribunal de contas da União e já ameaçou amordaçar o Ministério Público.



8) Falta de Informação

O eleitor médio brasileiro tem pouco acesso á informação de qualidade, não se interessa por política e decide o candidato, principalmente ao Legislativo, apenas às vesperas da eleição, priorizando aqueles que lhe prestam algum favor. As campanhas na TV são fracas e pouco informativas.





9) Tolerância Política

Os partidos permitem - e até incentivam - que políticos enrrolados tenham legenda para disputar eleições. Isso porque na maioria das vezes esses políticos ajudam a financiar os partidos. O congresso e o Judiciário tampouco tomam medidas para proibir a candidatura dos políticos de ficha suja.



10) Falta de Renovação

Os partidos são comandados pelos mesmos grupos há mais de uma década, cuidando dos cargos com se fossem patrimônio pessoal e dificultando o surgimento de novas lideranças. O excesso de escãndalo provoca o descrédito da atividade política, afugentando pessoas de bem da vida pública.



Fonte: Revista Veja edição 2142 ano 42 de 9 de dezembro de 2009



A corrupção é uma das pragas que assola este país e, por isso mesmo, uma das causas primeiras da violência em seus mais variados graus, escalas e matizes em nossa sociedade. O ser humano é o mais inteligente e corruptível dos animais. Ao menos sinal de poder, passa a usá-lo em benéficio próprio ao invés de pensar no bem comum. No próximo ano teremos novamente eleição e seria bom que o população se conscientizasse que as promessas serão feitas, como das outras vezes, que os políticos envolvidos em mensalões, mensalinhos e falcatruas afins, em sua maioria estarão concorrendo aos cargos públicos e está nas mãos do povo vetá-los para que não retornem ao governo. A falta de memória do povo brasileiro acaba colaborando para a manutenção desse círculo vicioso de corrupção .
O analista judiciário do TRT, Helio Estellita, disse em artigo à Revista Jus Vigilantibus: "Em todo lugar se houve dizer que o brasileiro tem memória curta, principalmente, quando se faz referência a crimes cometidos por pessoas que ocupam cargos eletivos.Ou seja, prega-se que a continuidade do acusado no comando do poder estatal seria indicativo de memória fraca.Mas, será isso mesmo que ocorre, quando o eleito ganhou o certame com base em propaganda enganosa ou quando, depois de eleito, não cumpre o prometido e, ainda assim, sai ileso? Ou será que o povo anda sendo enganado, através de instrumentos institucionais falidos ou da falta de implantação desses instrumentos?Será que a nomeação de pessoas para ocuparem cargos do Poder Judiciário, por exemplo, mediante indicação do Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, não criaria uma aproximação entre os Poderes Constituídos, com aptidão para fazer alguns tentarem tapar o sol com a peneira, deixando inconstituciolalidades permanecerem vigentes ?"
Hélio nos deixa portanto algumas reflexões, que para mim, complementam a matéria da Revista Veja (09/11), sejam aproveitando-se da memória fraca da sociedade ou da certeza da impunidade, a grande maioria dos políticos continuarão envolvendo-se em desvios de verba, licitações fantasmas e outras falcatruas.


Márcia Canêdo

11 de junho de 2012

A proposta de doar revólveres calibre 38, já obsoletos, da Polícia Militar de São Paulo 'viajou' até o Nordeste e Norte e do País, mas voltou sem aceitação





A proposta de doar revólveres calibre 38, já obsoletos, da Polícia Militar de São Paulo 'viajou' até o Nordeste e Norte e do País, mas voltou sem aceitação. O que foi anunciado pelo governo paulista, em abril de 2012, como uma forma de ajudar Estados com forças de seguranças sucateadas foi visto pelos outros governos como um movimento na contramão da modernização dos armamentos das polícias militares. Até o momento, ninguém se mostrou interessado em receber essas armas e gastar dinheiro para fazer adaptações.

Os motivos para a recusa dos "três oitão" também são os mesmos que fizeram a polícia de São Paulo se mover no sentido da substituí-los: esse tipo de arma tem menor capacidade de tiros, é pouco veloz e não tem a precisão de uma pistola .40, atualmente utilizada pela PM paulista. Um disparo de revólver calibre 38, segundo especialistas, tem também muito mais chances de perfurar o alvo e ainda atingir inocentes ao redor.

A Polícia Militar de São Paulo estimava, inicialmente, que 37.000 armas seriam doadas, entre pistolas e revólveres. O número realmente doado, que “não pode ser divulgado por questões estratégicas”, é inferior porque os Estados acabaram demonstrando interesse em adquirir apenas pistolas.

Por exigências do Exército Brasileiro, que realiza o controle do armamento e munição no País, é necessário gastar dinheiro para a doação de cada arma. Além de arcar com os custo do transporte dela, o Estado que recebe o armamento precisa apagar o brasão de identificação da PM paulista e imprimir o brasão da Polícia Militar local.

"Por essa razão, alguns Estados acabaram não tendo interesse no recebimento dos revólveres, que possuem uma capacidade de tiros inferior à de uma pistola, um valor de mercado inferior e um custos de transferência".

"Presente de grego"
A transferência anunciada pelo governador Geraldo Alckmin dos "três oitões" para Estados do Norte e Nordeste com alguns dos maiores índices de violência do País poderia causar um efeito contrário do esperado, na avaliação do presidente do Viva Rio, Flávio Rangel. A oferta de equipar as polícias do Nordeste e Norte é “presente de grego”, e poderia “aumentar ainda mais os índices de criminalidade”.

"Estão oferecendo um presente de grego, porque a impressão é de que vai aumentar a segurança, mas tenho certeza de que vai aumentar ainda mais o número de homicídios de inocentes. Segundo as últimas estatísticas [baseadas em dados do SUS], é no Norte e no Nordeste onde os homicídios por armas de fogo mais tem aumentado, uma média de 40%. O contexto de truculência na abordagem e no despreparo dos soldados, tão comum nessas regiões, pode fazer com que a utilização do revólver 38 cause ainda mais mortes".

Já na avaliação do professor da UERJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Ignácio Cano, aceitar a doação dos "três oitão" provocaria como efeito colateral um custo político. Isso porque, segundo ele, poderia gerar forte revolta dos policiais, que ficariam contrariados em utilizar um armamento ultrapassado.

"Ninguém vai ser obrigado a aceitar. Mas pode soar arrogante o Estado de São Paulo oferecer armas obsoletas sem ter feito uma sondagem de interesse de outros Estados. [...] Politicamente, acho que pode ser complicado, mas só cada um dos Estados pode decidir se aceita ou não".
A reportagem do R7 entrou em contato com as secretarias da Segurança Pública do Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Acre, Tocantins, Rondônia e Piauí. Os órgãos estaduais disseram que já firmaram acordo com o governo paulista para receber pistolas em vez de revólveres calibre 38. O Rio Grande do Norte afirmou que irá ganhar 5.000 armas modelo PT 100. Já o comandante da Polícia Militar de Alagoas, Luciano Antônio da Silva, disse que a corporação ganhará de São Paulo 2.000 pistolas modelo PT 24/7, o mesmo utilizada pela PM paulista (veja o infográfico).
Ao contrário do que afirma o comando de Alagoas, a PM paulista disse que não doará nenhuma pistola do modelo que utiliza no policiamento.

Policiais dividem armas
O armamento das forças de segurança do País é ainda bastante desigual e uma doação poderia ser uma medida paliativa enquanto recursos estaduais e federais não são viabilizados, na opinião da presidente do Instituto Sou da Paz, Melina Risso.

Para ela, a transferência pode ser benéfica para regiões onde policiais militares são obrigados a dividir uma mesma arma com vários colegas, “uma realidade ainda bastante evidente”. Um revólver ou uma pistola para cada um poderia, inclusive, auxiliar na identificação da autoria dos disparos.

"Muitas vezes, você pode ajudar a equipar e trazer às polícias [do Norte e Nordeste] um mínimo de patamar de trabalho. Não colocaria, a princípio, que essa ação [de transferência de armas] é inadequada e que não deveria acontecer. Às vezes, a realidade se impõe muito mais do que um processo ideal. Não dá para dizer o que seria indicado, se ainda não se conseguiu nem a universalização dos equipamentos".

Rangel, porém, rebate, e diz que "fiscalização não existe no Norte e no Nordeste” e o uso das pistolas por policiais despreparados pode aumentar os crimes cometidos por armas de fogo.

"O revólver exige bastante treinamento, não é a mesma coisa que usar uma pistola. Como oferecer armas desse modelo a uma polícia que não garante a capacitação dos seus profissionais? Seja pistolas ou revólveres, são armamentos letais, inseridos em uma cultura de truculência e sem o preparo para utilizá-las".

O diretor da ONG Viva Rio ainda alerta para a possibilidade de, com a transferência, armamentos irem parar nas mãos de criminosos.

"Geralmente, elas são exportadas mal e parcamente e a própria polícia começa a vender armamento. O banditismo vai ficar feliz em comprar essas armas de policiais corruptos. No fundo, a transferência de armas é uma medida que só seria benéfica se fosse acompanhada por outro conjunto de medidas, como treinamento especial e fiscalização efetiva".
O Estado de São Paulo não arcará com nenhum custo de transferência, informou a assessoria de imprensa da PM. A doação já foi autorizada pelo Exército Brasileiro e será formalizada por meio de decreto estadual, ainda não publicado. Ainda de acordo com a Polícia Militar paulista, os revólveres recusados pelos governos do Norte e Nordeste não serão destruídos por ainda funcionarem bem e podem ter utilizado em atividades secundárias da corporação.


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4 de junho de 2012

Policiais Militares da Rota são presos suspeitos de execução em São Paulo

Estas são as Armas que os policiais enfrentaram e apeenderam com os MARGINAIS .
Procurada nesta tarde, a PM ainda não se pronunciou sobre o caso e o fará na entrevista coletiva de mais tarde.

Pela manhã, a corporação havia informado que o caso envolvendo os policiais da Rota na morte dos seis suspeitos teve início na noite de segunda. Segundo a asssessoria da PM, 14 pessoas supostamente ligadas à quadrilha estavam reunidas no bar para combinar a libertação de um preso. Os suspeitos estavam na parte de trás do bar, onde fica o estacionamento. Eles não desconfiaram, entretanto, que policiais da Rota sabiam dos planos - eles foram avisados por uma denúncia anônima.

O preso que seria alvo do plano de resgate está no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, a 6 quilômetros de distância do bar. Os policiais foram avisados e cercaram a área - eles disseram que foram recebidos a tiros e revidaram. Cinco homens conseguiram fugir, um homem e duas mulheres foram presos e seis foram baleados. Os feridos morreram durante atendimento médico em um hospital da região.

Com o grupo, a PM apreendeu três carros, quatro coletes à prova de balas, sete tijolos de maconha e outros seis tijolos de cocaína, R$ 3 mil em dinheiro e oito armas - das quais quatro de uso restrito.fonte ;G1

Delegado-geral diz ao G1 que testemunha protegida relatou execução.
Um dos seis mortos teria sido levado vivo para parque, torturado e morto

Policiais militares de uma equipe das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) foram presos em flagrante pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, após uma testemunha relatar indícios de execução na ação que terminou com seis mortos na Zona Leste de São Paulo na segunda-feira (28).

A informação foi confirmada nesta terça-feira (29) pelo delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, e pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública no estado de SP (SSP). O número de policiais detidos não foi informado até as 13h50.

Os seis suspeitos de pertencerem a uma facção criminosa que atua a partir dos presídios paulistas morreram após uma troca de tiros com a Rota no estacionamento ao lado de um bar, na Rua Osvaldo Sobreira, na Penha, na noite de segunda. Quatorze criminosos estariam reunidos para discutir como seria o resgate de um preso ligado à quadrilha de dentro de uma unidade prisional na capital paulista.
Os PMs alegaram inicialmente aos seus superiores que todos os seis suspeitos haviam sido mortos em uma troca de tiros. O homem que teria sido executado pelos policiais teria sido detido ainda com vida no estacionamento onde estava com mais um homem e duas mulheres que sobreviveram ao suposto tiroteio. Outros cinco suspeitos conseguiram fugir num carro.

A testemunha telefonou no mesmo dia para o número 190 do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para dizer que viu policiais da Rota pegarem um dos suspeitos vivo e o levarem para a região do Parque Ecológico do Tietê, também na Zona Leste, onde o teriam torturado e matado a tiros. Depois, segundo a testemunha, levaram o corpo de volta para o local onde teria ocorrido a troca de tiros, na Penha.

Testemunha protegida
Após a denúncia feita por telefone para a PM, a Corregedoria da corporação e o DHPP foram acionados e ouviram a testemunha, que voltou a confirmar as informações, e passou a ser protegida.

A SSP convocou uma entrevista coletiva com a imprensa na tarde desta terça no DHPP para esclarecer o caso. Além do diretor do departamento, Jorge Carlos Carrasco, também estará presente o corregedor da Polícia Militar, coronel Rui Conegundes de Souza.

“Já está determinado. Houve essa falha de conduta no meio da ocorrência. O próprio DHPP vai fazer a prisão flagrante de quem for considerado suspeito desse crime", disse o delegado Marcos Lima ao G1. "Ainda não sei ao certo quantos policiais militares participaram da ação e quantos serão presos".

Segundo o delegado-geral, todos os policiais que participaram da ação foram detidos e estavam no DHPP no começo da tarde, onde prestavam depoimento. Os PMs devem ser levados para o Presídio Romão Gomes, da Polícia Militar, na Zona Norte.

Desde o ano passado, após uma outra testemunha ter ligado para o Copom para falar sobre policiais militares que executavam um suspeito dentro de um cemitério na capital paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) determinou que ações policiais que resultassem em resistência à prisão seguidas de morte fossem investigadas pelo DHPP e não somente pela Corregedoria da PM.

O caso
Pela manhã, a corporação havia informado que o caso envolvendo os policiais da Rota na morte dos seis suspeitos teve início na noite de segunda. Segundo a asssessoria da PM, 14 pessoas supostamente ligadas à quadrilha estavam reunidas no bar para combinar a libertação de um preso. Os suspeitos estavam na parte de trás do bar, onde fica o estacionamento. Eles não desconfiaram, entretanto, que policiais da Rota sabiam dos planos – os PMs foram avisados por uma denúncia anônima.

O preso que seria alvo do plano de resgate está no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, a 6 quilômetros de distância do bar. Os policiais foram avisados e cercaram a área - eles disseram que foram recebidos a tiros e revidaram.

Cinco homens conseguiram fugir, um homem e duas mulheres foram presos e seis foram baleados. Os feridos morreram durante atendimento médico em um hospital da região.

Com o grupo, a PM apreendeu três carros, quatro coletes à prova de balas, sete tijolos de maconha e outros seis tijolos de cocaína, R$ 3 mil em dinheiro e oito armas - das quais quatro de uso restrito.

15 de maio de 2012

24 toques para ser mais feliz. mesmo com tanta violência no dia a dia...


24 toques para ser mais feliz.



01 - Seja ético.

A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 - Estude sempre e muito.

A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

03 - Acredite sempre no amor.

Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado,curta a dor, mas se abra para outro amor.

04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas.

O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

05 - Eleve suas expectativas.

Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia.

Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 - Tenha metas claras.

A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

08 - Cuide bem do seu corpo.

Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

09 - Declare o seu amor.

Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais.

Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11 - Seja simples.

Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12 - Não imite o modelo masculino do sucesso.

Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.

13 - Tenha um orientador.

Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 - Jogue fora o vício da preocupação.

Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

15 - O amor é um jogo cooperativo.

Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.

16 - Tenha amigos vencedores.

Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17 - Diga adeus a quem não o(a) merece.

Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor.

18 - Resolva!

A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários.

19 - Aceite o ritmo do amor.

Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20 - Celebre as vitórias.

Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21 - Perdoe!

Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22 - Arrisque!

O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.

23 - Tenha uma vida espiritual.

Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

24 - Muita Paz, Harmonia e Amor... sempre!

6 de maio de 2012

Após acidente, Sérgio foi internado no Hospital de Urgências de Anápolis.


O ex-ministro Sérgio Amaral, 67 anos, deve receber alta do Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) no domingo (6), segundo a assessoria de imprensa da unidade. Sérgio foi internado na unidade após sofrer um acidente na noite de sexta-feira (4), na BR-414, próximo a Cocalzinho, em Goiás.
O carro dirigido por ele colidiu de frente com a moto pilotada pelo diretor de um presídio de Formosa, Ari Rodrigues da Silva, de 43 anos, que morreu na hora. O ex-ministro seguia de Brasília para Pirenópolis, onde tem uma casa.
Segundo informações do hospital, o ex-ministro sofreu um corte profundo na testa, passou por exames, mas nenhuma fratura foi constatada.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que o ex-ministro não estava alcoolizado. A PRF solicitou um exame de alcoolemia na vítima para verificar se ela havia consumido bebida alcoólica. “Foi feito o exame e no ex-ministro deu teor zero. O IML vai fazer o exame no motociclista para verificar também a dosagem alcoólica dele” disse o inspetor César Oliveira.
O Corpo do diretor do presídio de Formosa foi enterrado na tarde deste sábado (5) em Corumbá de Goiás.
Um acidente entre um carro e uma moto resultou em uma morte e um ferido na noite de sexta-feira (4), na BR-414, em Goiás. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o embaixador e ex-ministro Sergio Amaral, de 67 anos, dirigia o carro que bateu contra a moto. Ele ficou ferido e foi levado para o Hospital de Urgências de Anápolis (Huana). O motociclista Ari Rodrigues da Silva, de 43 anos, diretor do Presídio de Formosa, morreu no local.
Ainda conforme informações da PRF, o ministro seguia em um Gol de Brasília a Pirenópolis onde tem uma casa. O condutor da moto havia saído de Cocalzinho e retornava para Formosa. Segundo a PRF, os dois veículos colidiram de frente e o diretor do presídio não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O inspetor da PRF Newton Moraes afirmou que a colisão aconteceu às 21h no quilômetro 379 da BR-414. Essa rodovia dá acesso aos pontos turísticos de Goiás como as cidades de Pirenópolis, Corumbá e Cocalzinho. Segundo ele, o trecho é de pista simples, com muitas curvas e de topografia acidentada e há muita movimentação para quem vem de Brasília.
“A verdadeira causa do acidente só será definida em 48 horas quando for feita a análise do local. Os veículos bateram de frente, mas não temos ainda o motivo”, explica Moraes que afirmou também que o ex-ministro não estava alcoolizado. A PRF solicitou um exame de alcoolemia na vítima para verificar se ela havia consumido bebida alcoólica.
Ferimento
A assessoria de imprensa do Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) falou com o G1 às 10h50 e confirmou que o ministro está no hospital em observação, consciente e com a cabeça enfaixada devido a um corte.
De acordo com informações divulgadas pelo hospital, Sergio Amaral sofreu um corte de cerca de 15 cm na parte superior da cabeça e que foi necessário suturar [dar pontos] o couro cabeludo e dar anestesia local. O tratamento está sendo a base de sedativos e antibióticos.
Ainda conforme o hospital, o ex-ministro não corre risco de morte ou sequelas, apesar de ter perdido muito sangue. A orientação médica é de que o paciente fique em observação por 24h.
Enterro
A assessoria de comunicação da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) afirmou ao G1 que o corpo do diretor do Presídio de Formosa, Ari Rodrigues da Silva, será velado na Capela do Cemitério de Corumbá de Goiás neste sábado (5) e que o enterro está previsto para as 17h.


Assista aqui:

2 de maio de 2012

Polícia resgata cães em porta-malas em S. Miguel Arcanjo, SP


A Polícia Ambiental resgatou três cães que estavam no porta-malas de um carro em uma estrada de São Miguel Arcanjo (SP). A suspeita é que eles seriam usados como farejadores para caça de animais silvestres. Além dos cachorros, armas também foram apreendidas.
De acordo com os policiais, uma viatura patrulhava o bairro Colina, na zona rural da cidade, por volta das 16h quando encontrou um carro cujos ocupantes estavam em atitude suspeita. Ao fazer a abordagem eles encontraram os cachorros confinados no porta-malas.
Também foram encontradas duas espingardas calibres 20 e 28, além de facas e facões. Não havia animais abatidos. Os três homens que estavam no carro foram encaminhados à delegacia e autuados em R$2.500 cada um pelo crime de maus-tratos contra os animais, em razão das condições de confinamento dos cachorros, que são da raça americano, frequentemente usada para caça.
Um dos homens assumiu ser dono das armas e vai responder por porte ilegal. Ele foi solto após pagar fiança de R$622. Os cães foram devolvidos ao dono, mas uma decisão judicial vai determinar se ele poderá continuar com a guarda dos animais.

20 de abril de 2012

• Avião de pequeno porte cai perto de aeroporto em Jundiaí, SP


Nunca tinha visto algo assim”. É desta forma que o motoboy Luiz Gustavo de Oliveira Lima, 22 anos, define o acidente do avião bimotor que caiu em Jundiaí (SP) na tarde desta sexta-feira (20), em uma área de pastagem da Escola Técnica Benedito Storani, próximo à avenida Antônio Pincinato. O piloto e o copiloto da aeronave morreram.
Enquanto voltava de Cabreúva (SP), o motoboy percebeu algo errado no aeroporto. “Notei de longe a fumaça e, por isso, resolvi ir até lá. Encontrei o avião em chamas e comecei a gravar”, esclarece Luiz Gustavo. O vídeo registrou o momento em que as chamas atingiram o tanque de combustível. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros estiveram no local para conter as chamas. O motoboy se diz acostumado com acidentes fatais. “Nunca vi a queda de um avião, mas, como estou sempre na estrada, já tenho como hábito registrar os acidentes”, conta Luiz Gustavo, que lamenta pelas vidas das vítimas
Reforço
Além dos bombeiros, as Polícias Militar e Civil, Samu e ambulâncias municipais foram acionadas pelo plano de emergência do aeroporto Comandante Rolim Adolfo Amaro, de onde a aeronave decolou.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí informou que membros das Forças Armadas também deverão comparecer no local do acidente. Um inquérito será instaurado para apurar o ocorrido.


assista aqui

19 de abril de 2012

Revoltado, delegado diz que não apreende mais menor(S-O-S JUSTIÇA)


Revoltado, delegado diz que não apreende mais menor

Ele reclama que juíza mandou soltar traficantes, 24 horas depois de operação policial
Delegado Sérgio Ribeiro, que culpa a Justiça pela impunidade na cidade de Colíder

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO


A Polícia Civil não irá mais apreender os menores de idade que cometerem atos infracionais em Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá). Pelo menos, é o que garante o delegado da cidade, Sérgio Ribeiro.

Em entrevista ao programa "Cadeia Neles", da TV Record (Canal 10), nesta terça-feira (17), o delegado afirmou que está cansado de deter adolescentes e ver seu serviço frustrado pela Justiça, que determina a soltura dos infratores.

O estopim do desabafo de Ribeiro foi o fato de a Justiça ter ordenado a liberação de três adolescentes apreendidos em uma operação feita pelos policiais civis no município. A determinação foi dada menos de 24 horas depois de o delegado ter estourado uma boca-de-fumo na cidade.

“Diante de tudo isso, a Polícia Civil de Colíder não irá colocar seu pequeno efetivo para este tipo de operação”, reclamou o delegado.

Ribeiro contou que a apreensão dos menores ocorreu no último sábado (14), depois de horas de monitoramento policial, em frente a uma residência usada como ponto de comercialização de drogas. Dois jovens, de 16 e 17 anos, foram abordados pela Polícia, ao saírem do local. Com eles, foram apreendidas pouco mais de 50 gramas de maconha.

Ao entrarem na casa, os policiais prenderam ainda um casal de adultos, além de apreenderem outro menor. Com eles, foram encontrados mais de três quilos de entorpecentes (entre cocaína, maconha e crack), um revólver calibre 357 (de uso restrito) e munições.

De posse das provas, Ribeiro solicitou à Justiça a internação dos três adolescentes, que já possuem outras passagens pela Polícia, mas não teve seu pedido atendido. A juíza da comarca da cidade entendeu que não havia necessidade de cumprimento de medida socioeducativa.

“Buscamos vaga no Complexo do Pomeri e em outras unidades, uma vez que dois deles haviam sido apreendidos 10 dias antes comercializando drogas”, disse.

Para o delegado, com essa postura, o Judiciário aumenta na população a sensação de impunidade.

“Então, já que não adianta, os adolescentes que quiserem podem traficar drogas nas portas das escolas e andar armados, que não iremos fazer nada”, desabafou o delegado.

Segundo Sérgio Ribeiro, as pessoas do município que forem vítimas de menores infratores devem procurar o Fórum da cidade para reclamar. No final do desabafo, ele ainda fez um apelo à Diretoria da Polícia Civil, para que fosse transferido de localidade.

“E peço para a Polícia Civil que me transfira para uma cidade onde os menores fiquem apreendidos, senão irão destruir um delegado que quer muito trabalhar”, finalizou.

http://www.youtube.com/watch?v=FaYGnObKqok

Assista aqui:

15 de abril de 2012

Brasileiro vítima de arma de choque na Austrália é enterrado em SP

Brasileiro vítima de arma de choque na Austrália é enterrado em SP Sepultamento foi no Cemitério do Araçá, na Zona Oeste da capital paulista. Ele vivia com a família em Higienópolis e estava em Sydney para estudar
O corpo do estudante Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, morto pela polícia de Sydney, na Austrália, foi enterrado em São Paulo neste domingo (15), no Cemitério do Araçá. (Foto: Márcio Pinho/G1)O corpo do estudante Roberto Laudisio Curti, de 21 anos, morto pela polícia de Sydney, na Austrália, foi enterrado neste domingo (15), no Cemitério do Araçá, em São Paulo. Curti morreu em 18 de março, um domingo, depois de sofrer vários choques de taser, uma arma paralisante usada pela polícia. Em uma última homenagem, parentes e amigos fizeram uma salva de palmas e rezaram uma Ave-Maria na hora do sepultamento. O cortejo foi acompanhado por dezeneas de pessoas. Alguns usavam uma camisa branca com uma hastag (estilo de frase que serve para identificar conversas em redes sociais): "#PRASEMPREBETÃO". O rapaz vivia com a família em Higienópolis, na Zona Oeste de São Paulo, e estava em Sydney para estudar inglês.
As circunstâncias da morte ainda são apuradas, mas, segundo uma tia dele, Patrícia Laudisio, a família descarta a versão oficial. A polícia australiana alega que tentou imobilizar o jovem, que teria fugido após roubar um pacote de biscoito de uma loja de conveniência. “Em hipótese nenhuma, ele era de classe privilegiada”, disse, justificando porque ele não teria motivos para cometer o furto. As imagens de uma câmera de segurança divulgadas pelo jornal australiano "Sydney Morning Herald" mostram uma pessoa sendo perseguida por seis policiais. Um dos agentes saca uma arma e mira. Amigos de Roberto disseram ao Consulado-Geral do Brasil em Sydney que o rapaz que aparece correndo no vídeo é diferente do brasileiro. A vendedora da loja de conveniência deu pistas importantes. Contou que o rapaz parecia perturbado e conversou bastante com ela. Disse que o mundo iria acabar, depois pegou um pacote de biscoitos e saiu correndo. E ela deu outra informação importante: o rapaz estava sem camisa. Já os jornais de Sydney do dia 19 de março disseram que Roberto vestia uma camisa branca de manga curta. Estudante O brasileiro foi para a Austrália em junho do ano passado para estudar inglês. O rapaz tinha trancado o curso de administração na PUC de São Paulo para fazer a viagem. Roberto morava com uma irmã e o cunhado na Austrália. Na capital paulista, ele vivia com a família em Higienópolis, região central. Curti era órfão de pai e mãe, que morreram quando ele ainda era criança. O jovem estudou no Colégio Santo Américo, na Zona Sul de São Paulo, e adorava jogar futebol no Club Athletico Paulistano, na região dos Jardins, segundo informações da tia. “Ele foi [para a Austrália] com a intenção de aprender o melhor inglês. Tinha um futuro brilhante pela frente, que foi interrompido”, lamentou a madrinha. “Ele era uma pessoa responsável e tinha todo o apoio nosso.” Itamaraty O Ministério de Relações Exteriores divulgou nota sobre o caso: "O Governo brasileiro deplora a notícia da morte de cidadão brasileiro em circunstâncias ainda não esclarecidas durante operação policial em Sydney, na Austrália. O Consulado-Geral do Brasil em Sydney e a Embaixada do Brasil em Camberra foram instruídos a prestar toda a solidariedade e apoio à família da vítima, bem como a solicitar os devidos esclarecimentos às autoridades australianas a respeito do ocorrido. O Ministério das Relações Exteriores manifesta suas condolências à família do brasileiro morto e reafirma sua confiança de que as autoridades australianas conduzirão as investigações com o rigor necessário."

12 de abril de 2012

Associação de pais que perderam filhos

Associação de pais que perderam filhos São 13 os jovens que morrem, em média, por dia em Portugal. Por doença, suicídio, atropelamento ou acidente. Os pais, que vêem invertida a suposta ordem natural da vida, mergulham numa "dor inimaginável". Tentam colmatá-la com medicamentos e com divórcios, chegando mesmo a atingir estados de demência. "A Nossa Âncora" é uma associação de pais que perderam filhos, mas que conseguiram sobreviver à dor. Hoje, ajudam, um pouco por todo o país, outros pais a sarar a ferida. "Só se pode entender a dor de perder um filho quando já se perdeu um. Tal como só se pode compreender a angústia de um vício como a droga, ou o álcool, quando já se foi viciado." A afirmação é de Maria Emília Pires, fundadora e Presidente desta associação, cujo objectivo principal é "devolver os pais à vida". "Queremos ajudar os pais a enfrentar o horror da morte de um filho. Já passámos por lá, sabemos o que é ficar ferido. Mas sabemos também que é possível continuar a viver com alguma felicidade, tal como desejariam os nossos filhos se estivessem cá," afirma a fundadora, que perdeu a filha de 18 anos num acidente de viação. "Durante uns tempos fui transportada para um planeta qualquer, onde viver não fazia sentido. Mas eu tinha mais dois filhos e tive que voltar a por os pés na terra. Quando o consegui, vi que todas aquelas pessoas que se tinham preocupado comigo, tinham ido às suas vidas e eu estava sozinha. Não se falava da Mónica em lado nenhum e eu precisava falar dela," confessa Emília ao jornal "Público". Um sentimento que é partilhado por quase todos os pais que viveram a mesma circunstância. Sentem-se sós, recorrem aos psiquiatras, aos medicamentos. Pensam em morrer, desintegram a família e nunca mais voltam a ser os mesmos. A "Âncora" foi recentemente considerada pelo Estado uma Instituição de Utilidade Pública e o seu leque de tarefas não pára de aumentar. Hoje, organizam também fóruns, onde se apela à prevenção dos acidentes, da sida, etc. Uma das grandes preocupações desta associação é sensibilizar os médicos, os polícias e os bombeiros para a maneira como devem dar a notícia da morte de um filho aos familiares, uma vez que recebem centenas de queixas todos os dias. A Câmara Municipal de Sintra atribui, anualmente, a esta instituição um subsídio no valor de mil contos. Quatro instituições bancárias e o "Correio da Manhã" doaram, este ano, um montante de 500 contos. Na totalidade, este dinheiro foi usado na recuperação de uma casa velha, onde instalaram a sede. No início do próximo ano, Emília Pires promete mesmo abrir delegações em Braga e no Porto. Futuramente, também Tomar, Caldas da Rainha, Peniche, Vila Real de Santo António, Faro, Setúbal e Almada irão conhecer esforços neste sentido. Assista aqui:

10 de abril de 2012

Brasil não possui novas vagas para internação de jovens infratores

Dado foi divulgado nesta terça-feira (10) pelo CNJ. Ceará tem maior taxa de ocupação de estabelecimentos no país, com 221%. , em São Paulo 68 comentáriosCom uma taxa de ocupação de 102%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil não possui, na totalidade dos estabelecimentos do país, novas vagas para a internação de adolescentes infratores. A informação faz parte do estudo “Panorama Nacional, a Execução das Medidas Socioeducativas de Internação”, realizado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) e pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ). saiba mais 75% dos jovens infratores no Brasil são usuários de drogas, aponta CNJ Ainda de acordo com o levantamento, os estados com maior sobrecarga estão na Região Nordeste. O Ceará tem uma taxa de ocupação de 221%, seguido por Pernambuco (178%) e Bahia (160%). Ainda no Nordeste os estados de Sergipe (108%), Paraíba (104%) e Alagoas (103%) apresentam superlotação em suas unidades. No Centro-Oeste, merece destaque a sobrecarga no Distrito Federal (129%) e em Mato Grosso do Sul (103%). No Sudeste, Minas Gerais possui 101% de ocupação. Na Região Sul, Paraná (111%) e Rio Grande do Sul (108%) também apresentam ocupação superior à sua capacidade. O Brasil possuía, entre julho de 2010 e outubro de 2011, segundo o relatório do CNJ, 17.502 internos, distribuídos pelos 320 estabelecimentos de execução de medida socioeducativa. São Paulo era o estado com o maior número de estabelecimentos para internação de adolescentes, com 112 unidades. A maior média de internos por estabelecimento, no entanto, foi registrada no Distrito Federal (163), seguido pela Bahia (126) e pelo Rio de Janeiro (125). Além de sobrecarregadas, as unidades não possuem, em geral, ainda de acordo com o relatório, boas condições para o atendimento à saúde dos internos. Os psicólogos e os assistentes sociais são os profissionais mais comumente disponíveis nas unidades de internação em todas as regiões, estando presentes em 92% e 90% dos estabelecimentos, respectivamente. Por outro lado, advogados e médicos estão presentes em apenas 32% e 34% das unidades. Ainda do total de unidades para internação de adolescentes, 32% não possuem enfermaria e 57% não dispõem de gabinete odontológico. Outro dado destacado pelo estudo: 22% dos estabelecimentos não possuem refeitório, ou seja, os alimentos são consumidos em outros espaços sem adequação específica. No que diz respeito ao acesso à educação, de acordo com o relatório, 49% das unidades não possuem biblioteca, 69% não dispõem de sala com recursos audiovisuais e 42% não possuem sala de informática. Casos de violência Entre as 320 unidades pesquisadas, foram registrados casos de abuso sexual sofrido pelos internos, num período de 12 meses, em 34 estabelecimentos. Em 19 houve registros de mortes por homicídio; em sete, houve casos de mortes por doenças pré-existentes; e em 2 ocorreram mortes por suicídio. Já quando questionados sobre ocorrência de agressão física, 28% dos entrevistados relataram ter sofrido agressão física por parte de funcionários; 10%, por parte da Polícia Militar dentro da unidade de internação; e 19% afirmaram ter sofrido castigo físico.

13 de março de 2012

Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...


Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento...

Uma pessoa é enorme para ti, quando fala do que leu e viveu, quando te trata com carinho e respeito, quando te olha nos olhos e sorri.

É pequena para ti quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e até mesmo o amor.

Uma pessoa é gigante para ti quando se interessa pela tua vida, quando procura alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto contigo. E pequena quando se desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos da moda.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. O nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande... é a sua sensibilidade, sem tamanho...

William Shakespeare

5 de março de 2012

Pai espanca menor que brigou com seu filho adolecente e foi condenado a 57anos de prisão


Gary Johnson desmaiou ao ouvir veredicto; pena mínima deve ser 10 anos.
Polêmico vídeo postado na web em 2011 mostra agressões na Flórida.
Um americano foi condenado e deve passar ao menos 10 anos na prisão após aparecer em um vídeo na web espancando um adolescente de 16 anos no jardim de casa em Palm Bay, na Flórida. O jovem havia se envolvido em uma rixa com o filho dele.
Gary Johnson, de 35 anos, desmaiou na corte após ouvir o veredicto do júri, que colocou a sentença em até 57 anos na prisão. No entanto, tanto os advogados dele quanto os próprios promotores acreditam que ele deva pegar uma pena mínima de 10 anos encarcerado, de acordo com o site da Fox News. Mídia americana repercutiu as fortes cenas no ano passado (Foto: Reprodução/Youtube)
A "luta" entre ele e o adolescente em 17 de agosto do ano passado teve origem após a vítima se envolver em uma rixa com o filho de Johnson, na rua de casa. O pai acabou interferindo.
A acusação afirmou que em nenhum momento o pai tentou parar a luta entre os dois adolescentes, mas os incentivou. O vídeo gravado em seguida mostra o pai e o adolescente discutindo no quintal de casa e iniciando a briga, que termina em um claro espancamento.
"Eu estava cheio de adrenalina", disse o jovem ao tribunal na quinta-feira (1º), véspera da decisão do júri. A surra o deixou com dentes quebrados, de acordo com a reportagem do "Daily Mail".
A defesa tentou convencer a corte de que o adolescente teve o que merecia após desrespeitar e peitar o homem. Johnson alegou que se envolveu na rixa do filho porque o outro jovem o estava atacando por trás de maneira injusta.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/03/apos-espancar-filho-adolescente-em-luta-homem-recebe-pena-de-57-anos.html

22 de fevereiro de 2012

Dia 23 de fevereiro dia do meu aniversário.

Hoje comemoro o meu aniversário.
Ao contrário de algumas pessoas, simplesmente amo este dia, comemoro não só dia, mas o mês inteiro! kkkkkkk
E sempre neste dia tão especial para mim, reflito sobre o que fiz com a minha vida.
Mais uma vez, chego à feliz conclusão de que tenho caminhado bem.
Tenho sido correto e verdadeiro comigo e com as pessoas que passam por minha vida.
Sou o que sou, não uso máscaras. Amo as pessoas simples, doces, gentis....
Amo as pessoas inteligentes, lúcidas, sinceras, corajosas e honestas!
Admiro aqueles que já estão muito além de mim no seu progresso moral e intelectual, porque me ensinam e me mostram que também chegarei lá um dia.
Quem me conhece sabe muito bem quando estou bem e quando é melhor manter uma certa distância...
O que vai no meu coração, você enxerga em meus olhos.
O que penso e sinto está nas minhas atitudes. Já me arrependi por coisas que falei e por coisas que deixei de falar.
Não tenho segredos, não guardo mágoas e muito menos rancor.
Quando não me sinto bem, me recolho, depois agradeço a Deus por tudo...e tambem aos meus familiares ,em particular a minha filha Aline pelas lições de vida que ela me da, então sinto-me pronto para continuar.
Sou amigo dos meus amigos.
Amo descaradamente e não sei disfarçar sentimento nenhum.
Hoje, posso dizer que vivi muito bem os meus 57 anos, nenhum arrependimento trago comigo, tudo o que fiz, fiz com ou por amor...então está bem feito!
Só tenho a agradecer por tudo que aprendi, por todas as vezes que sorri e também pelas que chorei, por tudo que amei e por todo amor que recebi.
Desejo pelo menos mais 57 anos, para poder continuar a minha missão de viver, amar e aprender um pouquinho mais a cada dia! Quero sua risada mais gostosa
Esse seu jeito de achar
Que a vida pode ser maravilhosa.. Quero sua alegria escandalosa
Vitoriosa por não ter
Vergonha de aprender como se goza. Quero toda sua pouca castidade
Quero toda sua louca liberdade
Quero toda essa vontade
De passar dos seus limites
E ir além, e ir além... Esse seu jeito de achar
Que a vida pode ser maravilhosa
Que a vida pode ser maravilhosa.... E no mais...eu quero mesmo é ser feliz!!!<

21 de fevereiro de 2012

São Paulo rapaz de 22 anos confessa ter assassinado a mãe com16 facadas.


Um jovem confessou à polícia que matou a própria mãe a facadas no último sábado (11), em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Segundo o filho, ele cometeu o crime com a ajuda de um homem e a intenção a princípio era apenas dar um susto.

Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de que a vítima havia morrido após tentar defender o filho de um assalto, segundo o relato do próprio jovem. A versão anterior apontava que o filho da vítima havia sido abordado por dois homens quando estava em seu carro, na Barra Funda, e dois supostos assaltantes estavam em uma motocicleta.

Porém, em depoimento na quinta-feira (16), o jovem contou com detalhes como o crime foi cometido. Segundo o jovem, ele agiu acompanhado de um homem que teria dado a primeira facada na vítima. Em seguida, o filho deu outros 16 golpes contra a própria mãe.

A confissão aconteceu depois que o filho foi pressionado durante uma conversa com o delegado. Ele chorou, disse estar arrependido e falou que o motivo que o levou a assassinar a própria mãe é que ela o pressionava demais.

A família discorda que os dois tinham problemas de relacionamento. Mesmo com a riqueza do depoimento, a polícia acredita que o filho pode ser o único autor do crime.

A polícia já desconfiava do suspeito porque a versão era muito contraditória. De acordo com o delegado Luis Fernando Lopes Teixeira, o jeito de falar e de não olhar nos olhos indicava que algo estava estranho.
A violência de caráter endêmico, implantada em um sistema de relações assimétricas, não é um fenômeno novo --dá continuidade a uma longa tradição de práticas de autoritarismo. É provável que você já esteja exausto de ler e ouvir várias dessas recomendações. Faz tempo que a idéia de integrar uma comunidade e sentir-se confiante e seguro por ser parte de um coletivo deixou de ser um sentimento comum aos habitantes das grandes cidades brasileiras. As noções de segurança e de vida comunitária foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo isolamento que o medo impõe. O outro deixa de ser visto como parceiro ou parceira em potencial; o desconhecido é encarado como ameaça. O sentimento de insegurança transforma e desfigura a vida em nossas cidades. De lugares de encontro, troca, comunidade, participação coletiva, as moradias e os espaços públicos transformam-se em palco do horror, do pânico e do medo.
De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem abertos. Evite falar com estranhos. À noite, não saia para caminhar, principalmente se estiver sozinho e seu bairro for deserto. Quando estacionar, tranque bem as portas do carro e não se esqueça de levar o som consigo. De madrugada, não pare em sinal vermelho. Se for assaltado, não reaja --entregue tudo.
A violência urbana subverte e desvirtua a função das cidades, drena recursos públicos já escassos, ceifa vidas --especialmente as dos jovens e dos mais pobres--, dilacera famílias, modificando nossas existências dramaticamente para pior. De potenciais cidadãos, passamos a ser consumidores do medo. O que fazer diante desse quadro de insegurança e pânico, denunciado diariamente pelos jornais e alardeado pela mídia eletrônica? Qual tarefa impõe-se aos cidadãos, na democracia e no Estado de direito?
Hoje, a violência urbana não é uma preocupação exclusivamente brasileira, mas sim um tema que ocupa a vida pública de diversas outras sociedades, tanto nos países pobres como nos desenvolvidos.

Psicólogo afirma que é importante separar a violência cotidiana da delinquência, mas ambas crescem com o uso das drogas e bebidas alcoólicas

O crescimento dos índices de violência doméstica, assaltos, sequestros e outros casos típicos de centros urbanos, que cada vez mais invadem cidades de todos os portes, chama a atenção não só de autoridades da segurança pública, mas também de especialistas em analisar o comportamento humano. O psicólogo Dionísio Banaszewski, que há mais de vinte anos estuda e combate a dependência química, afirma que a violência está intimamente ligada ao uso de drogas, especialmente o álcool, que, segundo ele, é o maior responsável por mortes violentas em todo o país.
O psicólogo percebe, em seus estudos, que o álcool está mais ligado aos casos de violência doméstica e acidentes de trânsito. Já nos casos de violência ligada à delinquência – assaltos, roubos, etc – a ligação é direta com o uso das drogas ilícitas, principalmente o crack. Ele lembra ainda que o uso de drogas “é causa e consequência da violência”. “Causa porque as pessoas buscam as drogas pelas pressões da urbanidade moderna. E consequência porque o consumo leva os cidadãos a cometerem ainda mais atos violentos”, comenta.

A droga é um dos mais visíveis elementos disparadores de toda essa violência, de acordo com o especialista. Um dos principais efeitos das drogas nos organismos é tirar das pessoas o senso de limite. “Ela descortina a censura natural da vida em sociedade. E, sem essa noção de limite, os indivíduos com tendência mais violenta se utilizam dessa descompensação psíquica, dessa sensação de ‘liberdade’, para dar vazão à mais profunda agressividade”, explica o psicólogo.

Uma das ações mais efetivas para reduzir os índices de violência, na visão do psicólogo, é a criação de mecanismos legais para coibir o uso de drogas

A Justiça decretou a prisão temporária do estudante Kleber Tadeu Galasso Gomes, 22 anos, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Ele é suspeito de matar a mãe, a empresária Magda Aparecida Galasso Gomes, 53 anos, no apartamento em que moravam no bairro Perdizes, na capital. O jovem confessou o crime à polícia, cometido no sábado.
Conforme o delegado Maurício Guimarães, da Divisão de Homicídios, em seu primeiro depoimento Kleber afirmou que havia sido rendido e levado em casa por um criminoso que teria esfaqueado a mulher, que jogava vôlei em um time de associados do Palmeiras, após reagir ao assalto para defender o filho. Contudo, as investigações apontaram contradições no relato do rapaz, o que o fez confessar. Depois, relatou que foi comprar entorpecentes e que contou a um sujeito que estava ali que não suportava mais a mãe. A convite de Kleber - e mediante pagamento de R$ 400 -, o filho topou ir até o apartamento para dar um susto na mãe, segundo Guimarães.
Segundo o depoimento, a discussão teria ficado acirrada e o rapaz teria dado diversas facadas em Magda. Logo após, o estudante teria pegado a faca e terminado de esfaquear a mãe. "Mas nós achamos que ele esfaqueou a mãe sozinho. A história ainda está mal contada", disse o delegado. "O fato é que houve um homicídio praticado pelo próprio filho, só não sabemos ainda se ele foi autor ou coautor", afirmou.
Obs; O delegado afirma que o rapaz é usuário de drogas.

3 de fevereiro de 2012

Conhecida como "miss do crime", pf prendeu no distrito federal




A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em Ceilândia uma jovem de 20 anos que divulgava na internet fotos em que aparece com armas, dinheiro e bebidas. Ela é suspeita de pelo menos nove assaltos em lojas da cidade.
Conhecida como "miss do crime", ela se exibia em um site de relacionamentos com roupas de grife, revólveres e bebidas. Ela foi presa junto com outras pessoas em uma boate e vai responder por roubo, receptação de mercadoria roubada, formação de quadrilha e porte ilegal de armas.

Em junho do ano passado, três mulheres foram presas em Sobradinho suspeitas de tráfico de drogas. Elas eram conhecidas pelos policiais como "damas do crack". Uma delas, de 37 anos, estava em liberdade provisória, após ser presa por tráfico no ano passado. De acordo com a polícia, as 'damas do crime" recrutavam adolescentes para revender a droga. Junto com elas foram apreendidos meio quilo de maconha e pedras de crack. Também foram encontradas fotos das jovens consumindo cocaína e maconha e portando armas de fogo

8 de janeiro de 2012

Justiça nega terceiro pedido de habeas corpus de Shanna Harrouche Garcia, filha do bicheiro Maninho


O Tribunal de Justiça do Rio negou, pela terceira vez em menos de cinco dias, um pedido de habeas corpus de Shanna Harrouche Garcia, de 26 anos, filha do bicheiro Waldomir Paes Garcia, o Maninho, morto em 2004. Shanna e outros sete acusados tiveram prisão preventiva decretada no último mês pela tentativa de homicídio de Rogério Mesquita, em 2008.
Segundo o desembargador de plantão Marcelo Buhatem, autor da decisão que indeferiu o pedido de liberdade, só nesta sexta-feira foram feitas duas solicitações: uma no início da madrugada e outra por volta das 8h. Em ambas a defesa alega que não há os requisitos para a prisão preventiva, e acrescenta que Shanna tem endereço fixo, além de ser mãe de uma criança de dois anos. No segundo pedido, a defesa chega a pedir que, caso o habeas corpus não seja concedido, a Justiça avalie a possibilidade de a filha de Maninho cumprir prisão domiciliar, o que também não foi aceito pelo desembargador.
- Neguei o primeiro pedido e estou negando o segundo. O crime é grave e considerado hediondo - explicou Buhatem.

Em depoimento à polícia, viúva de Maninho disse ter medo de ser assassinada pela própria filha, Shanna

A trama, montada com investigações e depoimentos à polícia, tem lances — e nomes — dignos de uma novela mexicana. Pela herança do pai, o bicheiro Waldemir Paes Garcia, o Maninho, morto em 2004, brigam os filhos Tamara, Shanna e Myro. Pelo domínio dos negócios de Maninho, a disputa envolveu Shanna e o tio, Alcebíades, o Bide, irmão de Maninho. Em mais um capítulo dessa história, brota agora a revelação de que a mãe de Shanna e viúva de Maninho, Sabrina Harrouche Garcia, temia ser morta pela própria filha.
Em depoimento à polícia, logo no início das investigações sobre a tentativa de homicídio do pecuarista Rogério Mesquita, ocorrida em 2008, Sabrina revelou que sabia de informações de que a filha queria matá-la. A irmã de Shanna, Tamara Harrouche Garcia, também poderia ser vítima, segundo Sabrina.
— Apesar de afirmar que não acreditava na história, a mãe tomou providências em relação à sua segurança — ressaltou um promotor do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual.
Um dos advogados de Shanna, Marcus Cezar Feres Braga, fez ressalvas em relação ao episódio.
— Essas especulações sempre existem. Ela (Sabrina) fez questão de frisar que não acreditava na história. Estive hoje (anteontem) com a Sabrina e ela prestou total apoio à filha no que for necessário — afirmou ele.
Casamento polêmico
Braga, porém, revelou que Sabrina não aceitava o casamento de sua filha com José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal, assassinado em setembro do ano passado. A união, segundo o advogado, teria sido motivo de um desentendimento entre as duas.
— É o que considero uma briga de batons — amenizou o advogado.
Sabrina foi procurada pelo EXTRA em sua casa e no local onde seria o seu trabalho, ambos na Barra, mas não foi encontrada nos endereços. Nos telefones residencial e comercial de Sabrina, o EXTRA deixou recados para que ela entrasse em contato, mas as ligações não foram retornadas.
‘Briga de batons’ envolveu também irmã
A "briga de batons" na família era também entre irmãs. Shanna e Tamara, gêmeas, disputaram, mais novas, posições no pódio de competições hípicas. A primeira foi amazona de sucesso e figurou no ranking brasileiro. A segunda chegou a montar, mas largou as pistas após um acidente.
Hoje, as duas lutam pela herança do pai. O irmão mais novo, Myro Garcia, também está na briga, mas ao lado de Tamara. Shanna foi nomeada inventariante do espólio de Maninho, mas teve atuação questionada pelos irmãos. Ela teria, de acordo com Tamara, vendidos diversos bens do pai, incluindo cavalos, sem que ela fosse notificada.
Tamara reclama ainda que a irmã não teria depositado os rendimentos do espólio, incluindo o recebimento de aluguéis. Tentando apaziguar a situação, a Justiça do Rio nomeou um inventariante judicial para administrar o espólio de Maninho.
Além da própria mãe, o tio de Shanna, Bide, também disse em depoimento à polícia que foi ameaçado pela sobrinha. Ele ainda apontou Shanna como uma das responsáveis pela tentativa de assassinato de Rogério Mesquita.
Foi por uma dessas suas desavenças que Shanna, de acordo com denúncia do Ministério Público, planejou a morte de Rogério Mesquita. Com outras sete pessoas, além de seu marido, Zé Personal, a filha de Maninho tramou a morte de Mesquita, com quem também disputava o espólio do pai. Pelo crime, Shanna teve a prisão preventiva decretada e está foragida.